PAPAI NOEL
>> 21 de dez. de 2007
O Natal é uma das épocas mais bonitas do ano em quase todos os sentidos. Casas decoradas, presentes, confraternizações... É, de fato o período natalino faz-nos lembrar de bons momentos, de presentes inesquecíveis e de amigos que muitas vezes não podem estar conosco no decorrer do ano, mas dos quais nos aproximamos durante esta época.
Há quem diga que o espírito natalino está morrendo. Que hoje o Natal é uma época de presentes caros e de papais noéis anunciando presentes em 10 vezes sem juros. Infelizmente, este fato não deixa de ser uma realidade. Parece que cada vez mais esquecemos do sentido das festas de final de ano e do quanto elas são importantes para que lembremos que o mundo está cada vez mais comercial e menos humano.
Teixeirinha conhecia bem o lado sombrio do Natal. Durante boa parte de sua infância foi filho de pais pobres e, provavelmente, não ganhou grandes presentes. Para piorar ficou órfão a partir dos nove anos e aí o bom velhinho o abandonou de vez. Como andarilho, Teixeirinha passou por vários natais à espera dos presentes do Papai Noel, que não chegaria tão cedo. A mágoa remanescente dos natais passados refletiu-se em duas composições do “Rei do Disco”. Na primeira delas, “Papai Noel” (Última tropeada, 1969), o cantor mostra a tristeza do menino que jamais teve seu presente:
Há quem diga que o espírito natalino está morrendo. Que hoje o Natal é uma época de presentes caros e de papais noéis anunciando presentes em 10 vezes sem juros. Infelizmente, este fato não deixa de ser uma realidade. Parece que cada vez mais esquecemos do sentido das festas de final de ano e do quanto elas são importantes para que lembremos que o mundo está cada vez mais comercial e menos humano.
Teixeirinha conhecia bem o lado sombrio do Natal. Durante boa parte de sua infância foi filho de pais pobres e, provavelmente, não ganhou grandes presentes. Para piorar ficou órfão a partir dos nove anos e aí o bom velhinho o abandonou de vez. Como andarilho, Teixeirinha passou por vários natais à espera dos presentes do Papai Noel, que não chegaria tão cedo. A mágoa remanescente dos natais passados refletiu-se em duas composições do “Rei do Disco”. Na primeira delas, “Papai Noel” (Última tropeada, 1969), o cantor mostra a tristeza do menino que jamais teve seu presente:
Papai Noel
Onde está meu presentinho?
Sou menino pobrezinho
Que não cansa de esperar
Os meus olhinhos
De tristeza, lagrimando
O filho rico brincando
E eu magoado a chorar
Anos depois, em 1983, Teixeirinha retomou o tema com “Infância frustrada” (Que droga de vida). Desta vez o recado foi diretamente ao “bom velhinho” e àqueles que insistem em lembrar-se do Natal apenas como a época próspera para os negócios:
Naquele tempo pensei que o bom Papai Noel
Ele viesse pra criançada toda, em geral
Acreditava ardorosamente no bom velhinho
Que também vinha pro menino pobrezinho
Vem até hoje, mas só quem pode ganha o Natal
Papai Noel
Velhinho esnobe, é comercial
Papai Noel
Por isso os pobres não ganham o Natal
Mais do que mostrar a dor de alguém que durante sua infância não conheceu o espírito do Natal, estas músicas nos levam a refletir que, de fato, o período natalino não deve ser apenas aquele instante em que nos jogamos às compras. Mais do que isso, o Natal tem que ser o período de confraternização, de conversas, de pessoas matando as saudades de pessoas. Enfim, deve ser o momento em que somos acima de tudo humanos, capazes de viver em comunidade. Independente da crença religiosa de cada um, o Natal é o período em que todos ficam mais sensíveis. É a melhor hora de fazer-se o bem e de propagar os bons sentimentos! Aproveitemos e um Feliz Natal a todos!
1 comentários:
BELA CANÇÃO! BEIJOS!
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