BLOG DESABILITADO

>> 1 de nov. de 2008

Os comentários e a ChatBox deste blog foram desabilitados. Se você quer se comunicar com o Revivendo Teixeirinha, acesse o novo endereço, o qual traz as opções Chat e Comentários para que você envie seu agradecimento, sugestão ou dúvida.

Nosso endereço é:

http://revivendoteixeirinha.blogspot.com

Visite!

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DE CASA NOVA!

>> 17 de out. de 2008


Depois de um ano e meio no Blogspot, o Revivendo Teixeirinha está de casa nova. A partir de hoje, começa uma nova etapa neste humilde mas sempre bem freqüentado blog. Ele mudou e para melhor. Agora, ficará sob os cuidados do WordPress, um sistema mais inteligente, dinâmico e eficaz para postagem de textos. Além da mudança visual, o Revivendo passa a ter um novo endereço: http://revivendoteixeirinha.wordpress.com/


Se você tem o Revivendo Teixeirinha em seus Favoritos, mude agora mesmo o endereço, pois a antiga página no Blogspot não receberá mais atualizações. Mas não se preocupem: todos os comentários e postagens da antiga interface foram importados para esta. É só procurar no Arquivo.


Espero que gostem do novo Revivendo Teixeirinha. Ele é de vocês!



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BLOG EM OBRAS

>> 16 de out. de 2008

Vocês já devem ter percebido que o blog está meio "capenga", algumas partes estão fora do ar e tudo mais.

Acontece que estou reformando o Revivendo Teixeirinha. Vem aí um novo visual cheio de novidades.

Em breve estarei de volta com tudo renovado. Quem quiser postar comentários, sinta-se à vontade através da opção disponibilizada nas próprias postagens. Grande abraço a todos!

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MAIS UM SUMIÇO!

>> 15 de out. de 2008

Informo aos companheiros do blog que ando meio sumido por conta do período conturbado no mestrado. Espero que até o final de semana eu esteja de volta com outras novidades. O prometido texto sobre dona Zoraida Teixeira e outros "Discomentando" estão na pauta.

Abraços a todos!

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GILDO DE FREITAS - TROVADOR REPENTISTA

>> 2 de out. de 2008



Na semana passada, o amigo Jaison Dias me escreveu noticiando a criação do blog "Gildo de Freitas - Trovador Repentista". Achei uma ótima idéia a criação de uma página dedicada ao "Rei dos Improvisadores". Em vida, Gildo construiu uma história admirável. Depois da morte, em 1984, passou a ser lembrado como um dos maiores repentistas do sul do país.

Agora Gildo tem o seu espaço na Internet. É só visitar o endereço http://gildodefreitas.blogspot.com/ e conferir!

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DISCOMENTANDO: "Amos aos passarinhos" (1985)

>> 29 de set. de 2008


O LP registrado na gravadora Chantecler sob o número 2.74.405.160 não é um disco comum. “Amor aos passarinhos”, como foi batizado o long-play, é o 49º contendo músicas inéditas de Teixeirinha. Infelizmente, é também o último.

Falar no último disco de Vitor Mateus Teixeira é viajar até o ano de 1985 e encarar o final de um importante ciclo na música regional gaúcha. “Amor aos passarinhos” foi gestado durante aquele sombrio 85, quando Teixeirinha ainda estampava as manchetes dos jornais, ora envolvido no polêmico desmanche da dupla com Mary, ora recebendo mais um disco de ouro. O LP anterior (“Quem é você agora...”) havia alcançado grande êxito, ultrapassando as 100 mil cópias vendidas. Superá-lo era a missão para aquele meio de década.

Mas algo não estava bem na vida de Teixeirinha. Numa entrevista em fins de 1984, ele revelava estar 9 quilos mais magro. De fato, sua aparência denotava certo cansaço. O ritmo de shows, outrora frenético, se reduzira. Teixeirinha dava sinais de abatimento. Era hipertenso, sobrevivera a um enfarto e abusava do fumo. Perto dos 60 anos, era um homem fragilizado, mas não abandonava o trabalho. Mesmo que se sentisse exaurido, continuava produzindo.

Supõe-se que pelos idos de abril de 1985, Teixeirinha visitou os estúdios da Gravações Elétricas S/A (detentora do agora selo Chantecler) e realizou aquelas que seriam suas últimas gravações profissionais. Dali, sairia o long-play “Último capítulo”, cuja música homônima ocuparia faixa de destaque. “Último capítulo” era um fox, uma canção que – possivelmente – não foi gravada. É curioso pensar que o título do disco se adequaria absolutamente ao momento em que ele seria lançado, caso tivesse sido levado adiante. Aquele LP seria, de fato, o último capítulo da brilhante trajetória fonográfica de Teixeirinha.

Ainda não se sabe por que “Último capítulo” passou a se chamar “Amor aos passarinhos”. O que se sabe é que Teixeirinha tinha pretensões de lançar o long-play em fins de novembro, numa nítida estratégia para abarcar as vendas do Natal (semelhante atitude já havia sido tomada um ano antes, com “Quem é você agora...”). No entanto, a saúde do cantor ameaçou seus planos. Depois das gravações, ele começou a perceber que algo de grave estava por vir. Uma pequena mancha no lábio inferior de sua boca, o incomodava há alguns anos. Quando surgiram os primeiros diagnósticos sobre o caso, as notícias foram as piores possíveis: Teixeirinha estava com câncer.

Quando o tumor foi detectado, várias outras áreas do corpo de Teixeirinha já estavam contaminadas. O pulmão, um dos pontos mais afetados, o impedia de prosseguir a carreira. Durante estes meses, o cantor procurou todos os recursos possíveis, mas nada poderia lhe trazer esperanças. Em agosto, ele fez sua última apresentação na TV. Em outubro, cantou para 5 mil pessoas em Santa Maria e, intimamente, se despediu dos palcos. Recolheu-se nos altos da Glória e esperou o desenrolar de sua história.

Enquanto Teixeirinha morria lentamente, a Chantecler trabalhava em “Amor aos passarinhos”. O disco ficou pronto durante uma das internações do cantor, no Hospital Lazzarotto, em Porto Alegre. A gravadora enviou uma cópia do material para que ele ouvisse. Atento, escutou e aprovou o resultado final. Quando sua filha Betha chegou ao hospital para visitá-lo, ele teria dito: “Tu gostou da música dos teus irmãos?”. O cantor referia-se aos passarinhos homenageados na primeira faixa.

“Amor aos passarinhos”, a canção, é uma vaneira à base de gaita, violão, percussão e contrabaixo, instrumentos que unidos aos violinos e ao saxofone, compõem o bonito arranjo instrumental de todo o disco. A faixa 1 é uma mensagem ecológica, uma homenagem aos pássaros que tanto encantaram Teixeirinha em seus anos de morador do bairro da Glória. É uma composição que expressa os últimos grandes momentos do cancioneiro de Vitor Mateus Teixeira.

As quatro faixas seguintes são românticas. O bolero “Com pena de mim”, além de extremamente bem orquestrado, tem letra impecável. “Seis e dez da tarde” é outra composição de peso, pois traz à baila um dos maiores dons do compositor Teixeirinha: o talento para montar cenários e descrever momentos com perfeição através da música. “Querendo chorar”, música que ganhou atenção da cantora Adriana Deffenti em 2003, ganha um caráter emocional e pessoal grande no contexto do disco, pois traça um desabafo. “Mulher fingida”, um rasqueado, remonta as canções que fizeram parte de toda a carreira do cantor: românticas, de ritmo acelerado e de variação nas tonalidades muito bem definida. A última composição do lado A, “De peão a fazendeiro”, conta uma história com início, meio e fim (ou pé, barriga e cabeça, como diria o próprio rei do disco), a saga de um peão que ascende na hierarquia do campo e se torna fazendeiro (depois de ter casado com a filha do patrão).

O lado B de “Amor aos passarinhos” começa com “Já me cansei”, uma bonita canção romântica cuja parte alta denota toda a carga dramática alcançada pelo intérprete. “Querência e cidade”, a composição seguinte, é um xote, no mais alto estilo de Teixeirinha. Na minha opinião, é a última grande gravação alinhada ao gauchismo na carreira do cantor. “Momentos de nossa vida” e “Menina de trança” apontam em suas letras a questão da reflexibilidade sobre o passado mais distante. Mesmo assim, são belas canções.

No arremate do disco, duas composições chamam atenção. A primeira, “Gaita e violão”, foi plenamente tomada pelos ouvintes como um desabafo de Teixeirinha que estaria, nesta canção, lamentando a separação de Mary Terezinha. A letra de “Gaita e violão” bem que se encaixa na visão daqueles fãs e admiradores que acreditam na “morte por amor” de Teixeirinha. O problema é que a composição não foi composta com base no rompimento do casal. Uma prova disso está no fato de que a canção já havia sido gravada nos anos 70 pelo regionalista Jorge Camargo e até mesmo pela própria Mary. Teixeirinha apenas resgatou “Gaita e violão” de seus acervos.

Pelo menos até o momento não se pode afirmar o mesmo de “Respondendo aos amigos”, composição que fecha “Amor aos passarinhos”. Parece clara a referência a Mary nos versos “Os amigos me perguntam / Todo instante, a cada hora / Pela mulher que foi minha / Aonde foi, onde mora?...”. Entretanto, afirmar que esta composição é uma referência ao fim da relação entre o rei do disco e a “princesinha do acordeão” é precipitado.

“Amor aos passarinhos” traz na capa e contracapa um Teixeirinha envelhecido e abatido. Trajado à gaúcho, ele aparece cercado por alguns símbolos do Rio Grande do Sul, como o chimarrão e o pala nas cores da bandeira farroupilha. É, sem dúvidas, um arroubo de gauchismo numa carreira que não foi tão alinhada ao tradicionalismo puro quanto se faz entender hoje.

O último LP de Teixeirinha, segundo relatos, chegou às lojas no dia 5 de dezembro de 1985. O “gaúcho coração do Rio Grande”, no entanto, não viu o sucesso do disco. Na noite anterior ao início das vendagens, Vitor Mateus Teixeira se despediu deste mundo em seu quarto, na casa da Glória, em Porto Alegre. “Amor aos passarinhos” acabou sendo um disco inédito e póstumo de Teixeirinha, alcançando muito sucesso e sendo lembrado até hoje por fãs e ouvintes assíduos.

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PASMEM: “CORAÇÃO DE LUTO” É PLAGIADA EM PORTUGAL

>> 13 de set. de 2008


A canção “Coração de Luto”, grande sucesso de Teixeirinha, já foi gravada em diversos países, nas mais diferentes e esquisitas versões que se possa imaginar (prometo um texto sobre isso em breve, pois já tenho algum material). Tudo bem, a adaptação da letra e música são livres, desde que respeitados os princípios de originalidade.

Mas parece que não foi isso o que aconteceu lá em terras lusitanas. Eleito a “Jovem Revelação 2006” da música portuguesa, o cantor Leandro surgiu neste mesmo ano com seu primeiro álbum de “músicas originais”, compostas por um renomado produtor da música popular lusitana, chamado Nel Monteiro. Segundo o blog DiscoDouro, Leandro apareceu pela primeira vez no programa “Você na TV” (ITV) - se bem me lembro, a propósito, esta é a atração do polêmico João Kleber (ex-RedeTV!) em além-mar. Pois bem: Leandro teria figurado na televisão com o intuito de prestar uma homenagem a sua mãe (Ana Paula) e à avó (Zélia). Foi lá que ele cantou a composição “Meu coração está de luto”, que passou a fazer enorme sucesso a partir de então, constando como o “carro-chefe” de seu primeiro CD.

Não há a menor dúvida de que “Meu coração está de luto” é um plágio de “Coração de luto”. Os acordes iniciais são idênticos (apesar da tentativa não muito bem sucedida de se alterarem ritmo e instrumentação básica) e a letra não pode nem mesmo ser caracterizada como “adaptação”, pois versos foram suprimidos e remontados de forma a “disfarçar” a composição. Expressões como “dos desgostos que há no mundo” e “terra santa” substituíram de forma grotesca “o maior golpe do mundo” e “campo santo”, isso só para dar alguns pequenos exemplos. Como forma de despiste, o “compositor” Nel Monteiro pôs nos últimos versos a morte da avó do intérprete, uma nítida tentativa de dramatizar ainda mais a história.

Nem as adaptações em língua espanhola (muito boas, a propósito) tornaram “Coração de Luto” tão díspar. E o pior é que, segundo sites portugueses consultados, Leandro divulga “Meu coração está de luto” como uma história verdadeira e sua, uma homenagem às duas figuras mais importantes de sua vida. Bem que ele podia ter gravado a canção original... Ficava menos feio e não se carecia de adaptações que beiram o ridículo. Lembremos que ambas são composições de língua portuguesa.

Ah, antes do arremate, deixo a vocês o encargo de assistirem ao videoclip de “Meu coração está de luto”. Vejam e comparem!

Esta matéria é uma dica do amigo e colaborador Arnaldo Guerreiro, direto de Portugal.

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ERRATA: "Meu nome é Corisco"


Muito bem levantado pelo Celso um ato falho que cometi na última edição do "Discomentando", referente ao LP "Canta meu povo". A canção "Meu nome é Corisco" que saiu reeditada no LP "Teixeirinha canta com amigos" (Continental, 1994) não é cantava por Leonardo, conforme foi dito. Quem divide o dueto com Teixeirinha na versão mixada pela Continental é a dupla Zezinho e Julieta.


Leonardo divide a canção "Triste madrugada".


Obrigado ao Celso pela lembrança!

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REVIVENDO DE VOLTA!

>> 11 de set. de 2008

Depois de muitas semanas sem regularidade nas atividades do blog estou voltando. O motivo da minha ausência? Mudanças, afazeres do mestrado, dedicação à vida afetiva e péssimo gerenciamento de tempo.

Mas agora estou voltando à boa forma. Pra recuperar o tempo perdido, nesta semana e na próxima postarei os dois “Discomentando” que prometi. Hoje, já publiquei a análise sobre o LP “Canta meu povo”. Na próxima semana, é a vez de “Amor aos passarinhos”.

Junto à postagem desta semana, publico também uma série de emails que me chegaram sobre a composição “Maçambique de Branco”. Gostaria muito que todos lessem estas mensagens, pois elas são de caráter informativo e ajudam a esclarecer um equívoco que está ocorrendo com tal canção.

No mais, um grande abraço a todos os que apareceram por aqui nestes dias, desculpem pela demora e continuem acessando, pois pretendo seguir postando alguns “drops” aqui sempre que possível.

Chico

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ESCLARECIMENTO IMPORTANTE (sobre "Maçambique de Branco")

Em março de 2007, logo nas primeiras postagens do blog, publiquei uma matéria intitulada “Moçambique de Branco”, uma dúvida sobre a canção de mesmo título que aparece em várias páginas de letras e cifras sendo de autoria do compositor Teixeirinha. Pois bem, mais de um ano depois, recebi três e-mails que vieram de forma muito satisfatória a esclarecer o mistério. Vou reproduzir dois deles na íntegra, pois os considerei de muito profissionalismo e seriedade.

Primeira mensagem – recebida em 8 de setembro de 2008:

A Música Moçambique de Branco é de Cássio Ricardo e letra de Juarez Weber. Composta em 1998 ou 99 e participante da Tafona da Canção de Osório/RS no ano de 1999 e foi interpretada por Renato Júnior. Está registrada no CD do festival gravado pela ACIT. Tendo obtido o segundo lugar. Não sabemos por que, de repente aparece como de Teixeirinha ou como interpretada por ele. Não há justificativa para isso.

Fica claro que estão sendo feridos os direitos autorais, morais e conexos.

Estão sendo solicitados esclarecimentos junto à Sociedade Arrecadadora.

Maestro Paulo de Campos
Produtor artístico

Segunda mensagem – recebida em 9 de setembro de 2008:

Boa noite
Texto publicado na coluna minha Staccatos no dia 09.09 e a ser, no Jornal Revisão de Osório do dia 11.09.

http://www.cantadoresdolitoral.com.br/p/s/index.htm

Há que se ter cuidado

Constatamos com surpresa, que no Google.com, é mostrada por muitas e muitas vezes a música Moçambique de Branco (de Joarez Weber e Cássio Ricardo, interpretada por Renato Júnior e gravada pela ACIT no CD da Tafona de 1999) como se fosse de Teixeirinha. A música consta em vários sites de cifras sinalizando como artista o Teixeirinha. Não se sabe de onde surgiu esse equivoco. Repara-se, porém, que alguns integrantes dos grupos de danças do CTG Estância da Serra e de outros CTGs (inocentemente é claro, por desinformação) têm colocado imagens de suas danças no YouTube, não só de Moçambique de Branco, mas de várias outras músicas dos compositores daqui do Litoral Norte sem citar a autoria. Ora, isso dá margem para que os “mais espertos” facilmente desvirtuem as informações e desviem Direitos Autorais e Conexos para outrem. Há que se ter cuidado, muito cuidado! Nunca deve ser citada uma música ou outra obra artística na Internet ou em qualquer outro veiculo de comunicação ou mesmo outro lugar qualquer sem que sejam colocados os nomes dos autores e intérpretes. Alguém sempre sai “ganhando um bom dinheiro” com isso. Além de estar ferindo os Diretos Autorais e Conexos, são lesados também os Direitos Morais dos verdadeiros donos da obra.

Conseqüências e erros que podem se perpetuar

Além dos prejuízos morais e financeiros, esses equívocos podem dar margem a divagações e a erros, às vezes, irreparáveis. Ainda bem que não foi o caso do Historiador, mestrando do PPG-História da UFRGS, Chico Cougo, que desde 2004 realiza pesquisas sobre a obra de Teixeirinha, e apresenta em 17 de março de 2007, no seu blog Revivendo Teixeirinha, um texto de análise a respeito da música Moçambique de Branco ser do Teixeirinha, justamente por ter ela características diferentes de todas as outras obras do autor. Em nenhum momento ele afirma ser de Teixeirinha, pelo contrário, coloca em dúvida o que se supõe claro nos sites de cifras. Diz ele: “O Site indica o título da canção e sinaliza Teixeirinha como o artista (friso esta palavra, porque ela não especifica a autoria da letra, mas apenas quem a interpreta). Em meus arquivos e junto às pessoas consultadas, não há qualquer menção a esta música. Não sabemos em que disco ela foi gravada (se é que foi!), quando foi interpretada e até mesmo por quem ela foi cantada. Para completar o mistério, a música nos dá pouca margem de interpretação. Sua temática parece descrever algum ritual característico da cultura negra (que fique claro, estou apenas tentando interpretar a letra!). Não se sabe que ritual seria este e como Teixeirinha teria chegado até ele.”. Depois de mais algumas palavras, ele apresenta a letra original de Moçambique de Branco na integra.

Outros enganos da Internet

Muita coisa na Internet difunde erros grotescos. Isso aconteceu também com as crônicas Tipo Assim e Pai Invisível de Kledir Ramil, que em apresentações PowerPoint, rodaram o mundo inteiro pela Internet como se fossem de Luiz Fernando Veríssimo.

Sendo assim, finda-se o mistério sobre a canção que, na verdade, tem como título “Maçambique de Branco”. Gostaria muito de agradecer ao Paulo de Campos pela gentileza de apontar o equívoco que está ocorrendo com a letra da composição e pelo profissionalismo com o qual analisou a postagem do blog. Sendo assim, vamos frisar mais uma vez: “Maçambique de Branco” é de autoria de Cássio Ricardo e Juarez Weber e NUNCA foi gravada ou cantada por Teixeirinha, já que foi composta mais de dez anos depois da morte do cantor.

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DISCOMENTANDO: "Canta meu povo" (1977)


Clique na imagem para ampliar
A julgar pela discografia de Teixeirinha, o cantor estava um tanto quanto “sem paradeiro” em relação à sua permanência nas gravadoras, no final dos anos 1970. Em 1975, ele gravara o LP “Pobre João – Trilha Sonora do Filme” pela Continental. No ano seguinte, pela primeira vez desde 1961, o cantor acabou não lançando um disco com composições inéditas (o mercado fonográfico ainda respirava com a ajuda de aparelhos, em função da crise do petróleo que fez escassear a resina com a qual se produzia o vinil). Em 77, um caso raro: o Rei do Disco terminou o ano com três LPs inéditos, cada um gravado numa companhia diferente!

Um destes três discos, o de registro nº 1.07.405.111, foi produzido pela Continental e recebeu o título de “Canta meu povo” (o lado B foi intitulado “Fronteira Gaúcha”). É sobre ele que falarei hoje.

“Canta meu povo” é um daqueles LPs dos quais se sabe pouco. Ele não figura entre os mais fáceis de se encontrar nos sebos e talvez nem tenha alcançado uma expressiva vendagem, pois suas canções não são as mais conhecidas pelo público em geral. A meu ver, este disco se insere num momento de instabilidade na carreira de Teixeirinha, quando ele parece estar querendo se afastar um pouco do modelo romântico que marcou sua discografia na primeira metade da década de 70. Os arranjos, a variação instrumental e as próprias temáticas de “Canta meu povo” parecem denotar isso.

A primeira faixa do disco – que, aliás, dá nome ao long-play – é uma marcha. Nela, são utilizados os elementos da marchinha, com destaque para os instrumentos de sopro e o coro. A letra da canção, animada por um refrão (“Canta meu povo, canta / Não torne a vida em tristeza / Canta meu povo, canta / Canta meu povo que a vida é uma beleza...”) parece uma tentativa do cantor em passar uma mensagem de otimismo à população, num período em que o Brasil mergulhava numa grave crise econômica, espécie de enxaqueca do “Milagre Econômico”. Como mostrarei mais adiante, esta não foi a única marchinha deste disco.

A canção seguinte (“Meu nome é Corisco”) remonta as paisagens do campo e evoca a figura do gaúcho livre e “sem rumo certo”. É uma bonita canção de ritmo valseado e de instrumentalização marcada por gaita, violão e guitarra. Possivelmente seja uma das músicas mais conhecidas deste LP, já que foi reeditada em 1994 num disco em que Teixeirinha aparece acompanhado por outros cantores (uma montagem, onde a faixa contendo “Meu nome é Corisco” é cantada por Leonardo).

As quatro composições seguintes são de cunho praticamente auto-biográfico. A marcha “A ordem é essa” expressa boa parte do pensamento de Teixeirinha e das proezas das quais ele tanto gostava de se vangloriar (em especial a valentia e o dom de cantar em improviso). Já as duas canções seguintes (“Sou quem sou” e “Nossa árdua carreira”) falam da vida do cantor e dos trabalhos passados para que ele e sua companheira, Mary Terezinha, alcançassem o sucesso. Por fim, “Vinte de Setembro” traz uma homenagem ao “Dia do Gaúcho” e, ao mesmo tempo, conta a história de um desfile que teria acontecido em Passo Fundo. Curioso é notar que nos versos deste xote, Teixeirinha fala que “a prova do desfile / ta na capa do disco”. De fato, tanto na capa como na contracapa do LP, o cantor aparece trajado à gaúcho e à cavalo, numa paisagem campeira. Se aquela é uma imagem do tal desfile ou não, é informação que desconheço.

Virando o disco, temos um lado B representativo. Para cada canção de estilo mais “gauchesco”, temos uma composição ou romântica ou voltada ao humorismo. A instrumentalização continua como no lado A: guitarra elétrica em quase todas as composições, instrumentos de sopro em determinadas faixas e o eterno dueto gaita/violão, acompanhado de perto pela eficácia do contrabaixo e da percussão. As temáticas é que variam um pouco: “Marcelita”, a primeira faixa desta lado, é uma marchinha quase infantil sobre uma vaca que se apaixona pelo touro da vizinha; “Quem planta o bem, colhe o bem” é o único dueto deste LP e reflete sobre a carreira de Teixeirinha e Mary, mostrando que, no meio de tantas alegrias, muitos obstáculos se projetaram; “Fronteira gaúcha” (na minha opinião a melhor música desta obra) é mais uma homenagem de Teixeirinha à fronteira do Rio Grande do Sul com os países platinos; “Eu quisera” remonta o tema romântico, seguindo a linha de exaltação à mulher amada; “No braço do meu pinho”, composição de extremo talento, é mais uma tacada genial do compositor Teixeirinha na qual ele homenageia o violão, grande “canteiro” onde ele plantou tudo, da Mary ao “pé de imposto de renda”; por fim, “Conselho aos ébrios”, como o próprio nome já revela traz uma série de aconselhamentos àqueles que vivem em função do alcoolismo, na tentativa de fazê-los abandonar o vício.

“Canta meu povo” é um dos LPs nos quais as composições aparecem assinadas (não se sabe porquê) por Victor M. Teixeira, e não por Teixeirinha como na maioria dos discos. A meu ver, é apenas um detalhe. O disco de 1977 foi lançado em CD em 1995, sendo o terceiro volume da série “Dose Dupla” (Warner). No entanto, nesta reedição, as faixas “Vinte de Setembro” e “Conselho aos Ébrios” foram excluídas por problemas de cronometragem. A íntegra do LP só chegou às lojas em 2003, sendo o volume 27 da série “Gauchíssimo” (Warner/Orbeat). Atualmente, é um disco esgotado.

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MORREU WALDICK SORIANO (1933-2008)

>> 6 de set. de 2008


Morreu na última quinta-feira (04/09/2008) o compositor e cantor baiano Eurípedes Waldick Soriano, mais conhecido por Waldick Soriano. Nascido em 13 de maio de 1933, Waldick teve infância humilde e, quando adulto, trabalhou como lavrador e garimpeiro (entre outros ofícios). No início dos anos 1960 chegou a São Paulo, onde conseguiu chances no meio artístico, até alcançar o sucesso com o bolero "Eu não sou cachorro, não".


Waldick e Teixeirinha mantiveram contato durante os anos 1970. O gaúcho gravou "Paixão de um homem" (autoria de Soriano) em 1972. Antes disso, ambos protagonizaram uma ardorosa polêmica com o apresentador Flávio Cavalcanti. Em 1970, os dois foram até o programa de Flávio na Tupi do Rio. Lá, eles cantaram e defenderam sua produção artística, muito criticada pelo animador.


Waldick sofria de câncer de próstata e faleceu no Hospital do Câncer, na Zona Norte do Rio.

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VOLTANDO...

>> 1 de set. de 2008

Depois de quase meio mês de ausência (e vários problemas de ordem pessoal), estou retomando as atividades do blog. Em breve, novos textos e o Discomentando do mês!

Abraços a todos!

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As minhas 11 mais

>> 19 de ago. de 2008


“Qual a sua música favorita de Teixeirinha?” Quase todos que me conhecem já fizeram esta pergunta. Também, pudera. Já são 4 anos de estrada enquanto pesquisador e mais pelo menos outros 4 como admirador deste que é um dos maiores acervos musicais produzidos por um único cantor. E nessa jornada, foram mais de 500 canções coletadas e ouvidas à exaustão (e sempre!).

Pois bem, depois de tanto tempo, resolvi arriscar um “ranking” (bem pessoal, sujeito a toda e qualquer crítica e manifestação contrária) das minhas 11 músicas prediletas do Rei do Disco (eram 10, mas o impasse foi grande e mantive mais uma). Vocês perceberão que incluí alguns clássicos (não todos), canções pouco conhecidas e até mesmo gravações que Teixeirinha fez a partir de letras compostas por outros autores. Para cada canção, uma brevíssima análise. Não se surpreendam, tem de tudo! E está em ordem decrescente de acordo com a preferência:

11 - Uma volta no pago (1963) “Vai chorando gaita Todeschini malvada!”. Assim mesmo, “bem largado”, Teixeirinha abre este que é um dos xotes mais admiráveis de sua carreira. Como tantos, conta uma estória, saúda os fronteiriços, faz piada com a vida e termina com o “rapto” (consentido) de uma prenda, “fazendo peso na garupa do alazão!”. Desde sempre me identifico (e muito!) com esta composição. É por isso que ela aparece no 11º (mas não menos importante) lugar da listagem.

10 - Querência amada (1975) Um xote, um clássico e um hino popular. Eleita a música dos gaúchos, esta deve ser a mais conhecida das composições de Teixeirinha no Rio Grande do Sul. Mesmo os que não admiram o cantor, têm enaltecido a beleza dos versos feitos “em memória de meu pai” – como afirmou Vitor Mateus. Não é a minha canção favorita, mas merece presença na lista. Uma belíssima homenagem às coisas do sul.

09 - Baile de mais respeito (1965) A guerra entre Gildo de Freitas e Teixeirinha rendeu canções (ou seriam batalhas?) homéricas. Desde as cobras engolidas pelos compadres até as armas (adaga, facão e por aí vai) utilizadas na peleja, valeu de tudo. Quando “Baile de respeito” saiu num LP de Gildo, Teixeira retrucou com um de mais respeito ainda. O resultado foi um impagável arrasta-pé cheio de valentia (com direito a rajada de balas no chapéu de um tal Chico Torto!).

08 - Desafio do martelo (1969) Se tem tango, xote e milonga, tem que ter desafio! Foram muitos os candidatos, quase todos muito bons. Fiquei com o meu favorito, aquele onde Teixeirinha é chamado de “frango pelado” e Mary vira “macaquinha de botina”. Uma primazia de trova, num estilo completamente dinâmico e inteligente.

07 - Vingança (1971) Teixeirinha gravou mais de 40 composições escritas por diferentes autores. Em algumas, se saiu esplendidamente bem. A sétima posição desta listagem traz a gravação de um dos grandes clássicos do poeta Lupicínio Rodrigues. Além do arranjo de extremo bom gosto, vale a pena salientar a interpretação de Teixeirinha, serena e íntima como devem ser as canções do velho Lupi. Digna de aplausos!

06 - Vida fantasia (1969) Que eu sou tangueiro, ninguém duvida. E não incluir um tango nessa listagem seria um despropósito. Escolho então o meu favorito, gravado no “Volume de prata” (Copacabana). Trata-se da estória de um homem apaixonado que não é correspondido por sua amada, pois é pobre, “simplesmente um trovador”. É tango no rigor do método, daqueles que inspiram dança e cantoria!

05 - Será que pecamos (1980) Verdadeira pérola! Não é a última gravação sensacional de Teixeirinha, mas é com certeza uma das mais significativas. A união gaita-violão-violinos dá a essa milonga um ar moderno e de grande identificação popular. Além de tudo, conta uma bonita estória de amor envolvendo um triângulo amoroso cheio de paixões!

04 - Coração de luto (1960) Clássico é clássico. E o maior de todos não pode ficar de fora mesmo de uma lista pessoal. Além de histórica, a toada-milonga autobiográfica gravada em 60 resume o talento de Teixeirinha para contar suas próprias histórias. Melodia tristíssima, tantas vezes “pichada” pela crítica, mas que sobrevive ao tempo com várias regravações e, dizem, sustentando o recorde de canção mais vendida na história do Brasil (e do mundo, segundo rumores).

03 - Paraguaia linda (1970) Uma polca (!) ocupa a terceira posição do “ranking”. A estória do peão que viajou até o Mato Grosso e conheceu uma paraguaia de parar a boiada se desenvolve em alguns atos: primeiro eles se conhecem e a paixão surge; depois, ele retorna ao Rio Grande com a promessa de voltar para buscá-la; no final, o retorno. Mas aí a paraguaia linda “há dias tinha morrido”. Triste fim para uma estória dinâmica e que até determinado ponto se encaminhava para um final feliz. Coisas de Teixeirinha... Essa chegou a furar o disco de tanto ouvir!

02 - Porto Lucena (1974) Composição pouquíssimo citada, raras vezes remasterizada e quase sempre esquecida nos programas de rádio e TV dedicados a Teixeirinha. Uma história de amor no ritmo balanceado e que, ao mesmo tempo, homenageia uma das cidades fronteiriças do Rio Grande do Sul. O destaque fica para o duo com Mary na reprise dos versos. Já perdi a conta de quantas vezes ouvi essa!

01 Gaúcho andante (1962) Teixeirinha era chamado de Rei do Disco, mas também podia ter recebido a denominação de rei do xote. Compôs e gravou muitos, a maioria deles no período inicial da carreira (1959-1967). Na minha modesta opinião, este é o melhor de todos (de quebra lidera a minha lista de canções favoritas também). Descreve a rotina de um autêntico “gaúcho largado” que anda “de pago em pago, longe da vaidade”. É um dos grandes momentos da carreira do cantor e uma espécie de “música-tema” da minha vida.

Então, ficaria bem uma coletânea com estas? Ao menos no meu aparelho de CDs tocaria muito!

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MEU VELHO PAI

>> 10 de ago. de 2008

Hoje é Dia dos Pais, momento de paparicar aqueles sem os quais não estaríamos aqui. Para homenagear os velhos, vai uma música especialmente dedicada a eles. “Meu velho pai”, do sempre atual Teixeirinha!

*

Um par de espora sangrenta
Um mango de couro duro
Um chapéu velho, empoeirado
Uma faca do cabo escuro

Um Schimidt trinta e oito
Um pala cheio de furo
Uma guaiaca sovada
No mesmo prego seguro

Ao contemplar, fico triste
Seu dono já não existe
Só a saudade persiste
Daquele gaúcho puro

*

Meu pensamento vagueia
Perdido no infinito
Relembro o dono dos trastes
Que fora seu manuscrito

Quando montava um cavalo
Era sempre favorito
Quer no rodeio ou na doma
Seu trabalho era bonito

Na tropeada era um doutor
Nas domas, um domador
Na ‘cordeona’, um trovador
E na laçada, um perito

*

Assim foi meu velho pai
Como um laço de rudilha
Enquanto é novo se espicha
Nos chifres de uma novilha

Depois a morte golpeia
Só fica os trastes da encilha
Pendurados na parede
Recordação pra família

Ele já não é mais nada
Num túmulo à beira da estrada
Uma cruz velha rodeada
De flores de maçanilha

*

[Falado]
“Pai, é triste recordar! Mas quando um pai foi bom na vida, é lindo recordar na morte!”

‘Oigalê’, morte traiçoeira
Que chega como um ‘pialo’
Sessenta, setenta anos
Tira um homem do cavalo

Arranca dos filhos e netos
E atira dentro de um valo
Parece o minuano xucro
Que leva a folha do talo

Meu velho pai, que saudade
Do seu carinho e bondade
Choro uma barbaridade
Quando no seu nome eu falo

Parabéns a todos os pais!

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Será?

>> 8 de ago. de 2008

Semana passada estive no Museu da Comunicação Hipólito José da Costa, em Porto Alegre, e me deparei com esta belezura da foto acima. Trata-se de uma câmera de TV fabricada pela RCA Television (Houston, EUA) que pertenceu à maquinaria da extinta TV Piratini, Canal 5 da capital gaúcha. Pra quem não sabe, o 5 era a retransmissora local da igualmente extinta Rede Tupi de Televisão, primeira emissora da América Latina.

Quando avistei o aparelho logo imaginei que esta poderia ser uma das câmeras que aparecem nos filmes “Ela tornou-se freira” e “Teixeirinha a 7 provas”. Se confirmada a informação, estaria diante de um equipamento que fez parte também da produção do “Teixeirinha comanda o espetáculo”, programa capitaneado pelo Rei do Disco na Piratini dos anos 1970. Entusiasmado, procurei por maiores informações e me surpreendi em descobrir que a logomarca estampada na RCA é a mesma utilizada pela afiliada da Tupi na primeira metade dos 70.

Mas... se ela ajudou a transmitir os programas de Teixeirinha ou não, é impossível saber. Tentei comparar com as que aparecem nos filmes (a foto abaixo é de um trecho do “Teixeirinha a 7 provas”). São realmente muito semelhantes, embora de cores distintas.

E aí, alguém tem se arrisca a brincar de jogo dos sete erros?

Uma última informação: a câmera que deu origem ao texto está exposta no Museu da Comunicação em Porto Alegre e faz parte da exposição “RBS: 50 anos no ar”. Vale a pena conferir!

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E O MUNDO?

>> 7 de ago. de 2008

Sei que tem muita gente intrigada com o repentino sumiço da sessão “Mundo Teixeirinha” aqui do blog. Para acabar com as dúvidas, lá vai uma resposta sincera: não dá mais!

Este blog foi criado há quase um ano e meio para disponibilizar textos sobre o cantor, compositor e cineasta Vitor Mateus Teixeira. De forma surpreendente, acabou suprindo uma lacuna existente na Internet sobre o assunto. Vieram visitas (mais de 20 mil) e dúvidas. Até aí tudo bem.

O problema é que este blogueiro que vos escreve acabou soterrado pela criatura com vida própria em que se transformou o blog. Primeiro foi a mudança para Porto Alegre; depois foi a carência de uma conexão estável com a Internet. Agora é a simples e pura falta de tempo que me impede de dar seqüência ao quadro de maior sucesso da página, aquele onde nós nos comunicamos mais diretamente.

O “Mundo Teixeirinha” cumpriu o seu papel nestas 36 edições. Esclareceu dúvidas, respondeu aos desafios, deu origem a textos significativos e, principalmente, criou uma rede de contatos que permanecerá viva, até porque as postagens convencionais continuarão.

Sei que alguns sentirão falta deste espaço de convívio, mas não se aflijam. O Revivendo Teixeirinha continuará sendo produzido a partir de sugestões, as dúvidas continuarão sendo esclarecidas e os pedidos poderão seguir adiante. Tudo, é claro, a seu tempo.

Então é o seguinte: a partir de hoje o blog perde o “Mundo Teixeirinha”, mas segue com textos e com postagens-drops, aquelas bem pequenas que surgem pra comentar algo ou esclarecer alguma dúvida mais veemente – bem ao estilo dos blogs em geral. Espero com isso, afixar também um dia certo para as postagens (e acabar de uma vez por todas com a bagunça que está imperando por aqui).

Agradeço a todos os participantes do “Mundo Teixeirinha” e peço que não deixem de se comunicar. O blog segue firme como sempre e novidades virão em breve.

Abraços a todos!

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EDITORIAL

Há 17 meses este blog foi criado. Ele surgiu num momento em que se rediscutia a importância artística de Teixeirinha e teve, desde o início, o objetivo único e exclusivo de colaborar para o debate sobre a arte de Vitor Mateus Teixeira, trazendo para junto de si os elementos mais importantes neste processo: seus fãs.

Desde o início, me pautei pelos princípios da credibilidade e responsabilidade. Aos pedidos para disponibilização de canções, neguei e disse o porquê. Sobre os assuntos de ordem íntima, ou ainda sobre os quais não se tem absoluta precisão dos fatos, sempre optei pelo silêncio. Ser responsável foi uma palavra de ordem.

Nesta semana, entretanto, algo me chamou atenção. Comentários não-amistosos deixados aqui mesmo no blog sobre “companheiros que possuem material inédito de Teixeirinha (...) e que deveriam compartilhar” não o fazendo “por egoísmo ou vaidade dos donos” não apenas me surpreenderam, como também parecem exigir uma resposta.

Em primeiro lugar: sabemos que existem ao menos cinco grandes colecionadores sobre o assunto Teixeirinha. São pessoas que investiram tempo e capital na montagem de acervos contendo discos, livros, filmes, fotografias, reportagens, etc. Num sentido bastante apropriado, eu diria que estes são “colecionadores profissionais”, pois dedicam parte de sua vida a manutenção e ampliação de seus acervos.

Ao lado destes fãs “profissionais”, existem também os pesquisadores, categoria na qual estou inserido. Hoje, existem ao menos três profissionais de pesquisa que trabalham ou já trabalharam com os vestígios documentais deixados por Teixeirinha. Indubitavelmente, estes pesquisadores vez por outra contam com o auxílio dos “fãs profissionais” e vice-versa.

Me parece evidente que os fãs cujos acervos são menores também tem grande importância nesse processo. Muitos deles têm se dedicado a ampliar seus acervos, adquirindo LPs, fitas de vídeo e mesmo objetos variados. Para isso, também despendem de esforços.

Abrangendo os documentos entre fãs e pesquisadores, temos uma carga de material gigantesca. Entretanto, a disponibilização deste material é uma questão mais complexa do que o imaginado. Primeiramente: os “fãs profissionais”, como já foi dito, despenderam “suor” e muitos recursos para adquirir seus documentos e cabe a eles optarem por publicizar ou não o material. Existem os que concedem direitos de visualização ou mesmo cópias das peças de seus acervos particulares, mas nenhum deles tem obrigação disso. É um direito.

Quanto aos pesquisadores – e no momento, Nicole Reis e eu estamos trabalhando ativamente com o tema – a publicização do material faz parte do próprio processo determinado pela pesquisa acadêmica. Contudo, essa disponibilização não é feita de forma impensada e sem responsabilidades. Tudo o que existe de material coletado é minuciosamente analisado, pois servirá de base para a elaboração dos resultados finais da pesquisa. Portanto: trazê-los a público antes do tempo estabelecido pode ser um ato irresponsável, anti-acadêmico e que prejudicará o pesquisador e sua pesquisa. No momento certo, os escritos finais serão publicados e disponibilizados; e todos os interessados poderão ter acesso ao material em questão.

Mesmo as fotografias, ou antigos recortes de jornal e revista, não são documentos que podem ser estampados aqui no blog ou em comunidades da Internet sem planejamento prévio. É preciso que se tenha em mente o fato de que existem direitos e deveres dos quais nenhum pesquisador (mesmo que mantenha um espaço não-acadêmico de colaboração, como é este blog) deve abrir mão. E a publicação de determinados documentos sem análise adequada não faz parte destes direitos e deveres.

Sei que muitos têm sede por curiosidades, imagens e documentação em geral – e sempre que possível tenho tentado saciar um pouco desta sede aqui mesmo – tanto que, creio, não exista hoje um espaço maior do que este para o assunto na Internet. Mas, aos que possuem ânsia incontrolável por novidades, só me resta aconselhá-los a visitarem a Fundação Vitor Mateus Teixeira, em Porto Alegre – que conta com uma reserva documental de grande monta – ou ainda o Museu da Comunicação Hipólito José da Costa, também na capital gaúcha. Para os que estão fora, a minha dica é de que procurem por documentos ou mesmo jornais em suas cidades, pois – sem sombra de dúvidas – encontrarão material interessante e, talvez, inédito!

O blog aqui continuará aberto a críticas, sugestões e pedidos. Todos serão ouvidos, mas nem todos podem ser atendidos e espero que este texto tenha sido claro. Desculpem pelo transtorno.

Responsabilidade é um dever de todos!

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BLOG EM OFF

>> 1 de ago. de 2008

O servidor da Blogger está com problemas para aceitar meus posts ultimamente. Em virtude disso, farei algumas pequenas alterações na estrutura visual do blog. Assim que os problemas se resolverem, volto com textos e curiosidades!

Abraços a todos e desculpem o transtorno.

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SÓ AMANHÃ

>> 25 de jul. de 2008

A atualização desta semana já está aí, mas o Mundo Teixeirinha só vem amanhã. O motivo? O blogueiro aqui está em Rio Grande aproveitando a família, os amigos e tudo o mais. Por esta razão, as postagens estão em ritmo lento e o Mundo Teixeirinha vem apenas no sábado (talvez no domingo).

Espero que compreendam. Grande abraço a todos!

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DISCOMENTANDO: "Teixeirinha interpreta..."


Geralmente eu abro o “Discomentando” dizendo que o LP analisado é especial. Hoje, no entanto, eu diria que o disco de que vou falar é no mínimo excepcional. Vamos conhecer “Teixeirinha interpreta músicas de amigos”, long-play lançado em 1963 pela Chantecler.

Aquele foi o 6º LP de Teixeirinha num período de três anos. Ele já lançara discos de 78rpm onde cantava músicas de outros compositores, mas nunca gravara um long-play contendo canções de outros autores. Não se sabe de quem foi a idéia, mas em 63 ela se realizou: Teixeirinha homenageou letristas gaúchos, cantando xotes, tangos, rasqueados e outros ritmos reunidos no “Teixeirinha intepreta...”.

No lado A, foram gravadas as canções “Tomara”, “Cobra sucuri”, “Milonga do Calavera”, “Tímido”, “Laço de amor” e “Oh mamãezinha”. Em todas elas, a instrumentação básica ficou por conta de violões, gaita, percussão e, vez por outra, violinos e banjo. Destas seis composições – todas de grande qualidade estética – algumas merecem destaque. “Cobra sucuri”, por exemplo, foi composta por Gildo de Freitas. Mais do que isso: foi a canção que deu origem à chamada trova à distância, a guerra travada entre Gildo e Teixeirinha. Reza a lenda, que Gildo de Freitas fez a canção e deu a Teixeirinha para que este gravasse. Na mesma época que o disco foi lançado, Gildo lançava seu primeiro LP, onde já respondia a Teixeirinha. Estava iniciada a guerra!

“Milonga do Calavera”, composta pelo ilustre Luiz Menezes, é outra jóia do “Teixeirinha interpreta...”. Além de ser um “milongão” autêntico, a canção explora toda a qualidade vocal de Teixeirinha, que, na época, ainda sustentava com força o chamado “timbre de sino”. Ainda no lado A, outras duas composições chamam atenção: “Laço de amor” e “Oh mamãezinha” (a primeira de autoria da dupla Mojica/Brás de Oliveira e a segunda composta por Benedito Seviero e Luiz de Castro). Ambas parecem uma resposta às composições “Tiro de laço” e “Coração de luto” – sucessos de Teixeirinha. Na primeira, a história começa com o gaúcho cuja china foi malvada e que, por isso, voltou a usar o laço para conquistar outras prendas. A segunda, explora a temática da saudade materna. Como último destaque desta primeira face, ressalto a canção “Tímido”, de autoria de Teixeirinha e do(a) desconhecido(a) Ivani. Esta deve ser uma das poucas músicas compostas pelo “rei do disco” em parceria.

Virando o disco, temos “Porque será que não vem”, “Paulistinha”, “Pai João”, “Quando sopra o minuano”, “Artista da velha guarda” e “Sentimento profundo”. A primeira é da lavra de Demóstenes Gonzáles, compositor que se consagrou como parceiro de Lupicínio Rodrigues. Todas as outras composições são bonitas e exploram temas que vão da desilusão amorosa de um velho (“Pai João”) até uma o abandono da mulher amada (“Sentimento profundo” – aliás, um tango de primeira qualidade!), passando por temas regionais (como uma homenagem ao vento-símbolo do Rio Grande do Sul) e conselhos. A meu ver, é neste lado que se encontra a melhor canção deste LP: “Paulistinha”. É um xote, de instrumental muito bem executado (e simples: gaita, violão, banjo e percussão) e com interpretação monumental de Teixeirinha. Destacam-se os intervalos entre os versos, quando o “Gaúcho Coração do Rio Grande” se empolga com frases como “Chora gaita malvada!” ou “Ê, paulistinha bonita!”. Enfim, uma das pérolas da carreira de Teixeirinha.

“Teixeirinha interpreta músicas de amigos” traz uma outra novidade, além das canções de autorias variadas: neste LP, o artista não aparece na capa. Ao invés de sua imagem, uma iconografia de Zamboni (que seria?), ilustrando uma cena “típica” sulina – três gaúchos numa roda de chimarrão. Uma capa simples, encobrindo um disco esteticamente superior a algumas produções anteriores.

Infelizmente, “Teixeirinha interpreta...” ainda não foi remasterizado. Aliás, é difícil até mesmo encontrar LPs à venda e, mais ainda, fãs que possuam o disco. Das doze faixas contidas na obra, apenas duas (“Quando sopra o minuano” e “Cobra sucuri”) foram lançadas no formato digital e assim mesmo em CDs antigos e difíceis de encontrar. Por questão de direitos autorais, é possível que este disco não seja reeditado – infelizmente! Quem puder conhecê-lo, no entanto, não deve perder a oportunidade. É um dos melhores LPs de Teixeirinha na “geração 60”.

A análise do disco só foi possível graças à colaboração de Arnaldo Guerreiro (que me deu a oportunidade de conhecer os fonogramas originais). A imagem da capa faz parte do Acervo Teixeirinha, da Fundação Vitor Mateus Teixeira. Quem souber mais informações sobre o “Teixeirinha interpreta músicas de amigos”, escreva para chicocougo@gmail.com

Todos nós agradecemos!

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SUBMARINO ESCORREGANDO

>> 19 de jul. de 2008




O Augusto chamou a atenção para dois interessantes "cliques" no site Submarino. O primeiro (mais acima) é de um CD "Dose Dupla" indisponível para a compra. Seria um disco reunindo dois LPs: o "25 anos de sucesso" e o "Guerra dos Desafios". Jamais ouvi falar neste CD e nem mesmo conhecia a capa. Além disso, não há informações sobre gravadora, músicas do disco ou mesmo sobre alguma forma de compra.
O segundo "escorregão" é no mínimo engraçado. Na descrição do álbum "Os Gigantes - Teixeirinha" - que é uma conhecida coletânea com grandes sucessos compostos e cantados por Teixeirinha (e lançados pela Sony-EMI) - o site diz:
Esta coleção reune os grandes sucessos da "extinta" dupla gaúcha sertaneja de raiz, Teixeira & Teixeirinha, agora na voz de Teixeirinha. Vale a pena conferir "Saudade de Passo Fundo", "Cobra Sucuri", "Coração de Luto" e "Amor de Gaúcho"
Descrição no mínimo cômica! Submarino já teve dias melhores...
PS: Para ampliar as imagens basta clicar sobre elas. Na segunda, frisei o texto tosco numa caixa vermelha.

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MUNDO TEIXEIRINHA - Edição 36


A partir desta 36ª postagem, o Mundo Teixeirinha trará algumas mudanças. Como o serviço de postagens da Blogger anda meio "transtornado", optarei por um formato mais leve, com menos fotos e mais texto. As demais postagens também sofrerão alterações. A tendência agora é que, sempre que houver um assunto que exija imagem, eu abra um novo post. Enfim, mudanças que não devem atrapalhar o andamento da página. Feito o devido aviso, vamos ao trabalho!
- O Augusto me pede informações sobre o disco "Catuaba com Amendoim canta Teixeirinha", um CD lançado pelo grupo de forró cearense de nome Catuaba com Amendoim em 2005. Estou devendo um "Discomentando" especial sobre esse CD há tempos. Dentro de algumas semanas prometo publicá-lo.
- André Pessa tem uma dúvida: ele quer saber se as músicas Adeus lindo rancho e Lindo rancho são diferentes. Na realidade, sim. A primeira foi gravada em 1983, quando Teixeirinha vendeu o Rancho do Capivari. A segunda é de 1975 e é uma das tantas homenagens que o cantor fez a um de seus recantos favoritos.
- Em 1979, o seriado Carga pesada da Rede Globo lançou uma trilha sonora contendo, entre outros sucessos, a música Motorista brasileiro de Teixeirinha. O Bernardo Augusto me pergunta se eu não tenho/conheço alguma cena da série onde esta música aparece. De fato, jamais vi qualquer utilização da canção no seriado de Pedro e Bino. Entretanto, o disco existe e a música deve ter sido utilizada em algum momento. Se alguém souber algo é só falar!
- A Jéssica Augusto vem com um desafio mais leve esta semana. Ela quer saber onde estão algumas canções. Listo, a seguir, o nome da música e, entre parênteses, o do álbum: Preciso de você (Lindo Rancho); Veridiana (Sempre Teixeirinha); Linda camponesa (Dorme Angelita); Loirinha bonita (Rio Grande de Outrora); Maria Tereza (Que droga de vida); Última carta (Um gaúcho canta para o Brasil); Vida de solteiro (Chimarrão da Hospitalidade); Adeus Rio Branco (Sempre Teixeirinha); Linda fronteirista (O Gaúcho Coração do Rio Grande, vol.4). Desafio superado!
- A Cristina pede que eu disponibilize meu profile no Orkut. É só procurar por Chico Cougo na lista de busca ou então acessar a comunidade "Teixeirinha Official", onde sou um dos mediadores. O link para meu perfil é http://www.orkut.com.br/Profile.aspx?uid=8524806646556509624. Podem adicionar!
- Por fim, os agradecimentos: Nilton Tavares, Celso, Cristina, Augusto, André Pessa, Jéssica Augusto, Bernardo Augusto e Rozélia Baptista. Abraços a todos!

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RANCHO DO CAPIVARI - GOOGLE EARTH


Uma última do Rancho do Capivari. Uma foto "diferente" do Rancho de Teixeirinha, desta vez visto do alto, através do software Google Earth (clique na imagem para ampliar)


Interessante ver a grande quantidade de mato e a proximidade com o rio Capivari. De fato, um lugar abençoado pela natureza!


Colaboração do Nilton José Tavares.

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RANCHO DO CAPIVARI - Parte II

Na semana passada, mostrei 8 fotos inéditas do conhecido Rancho do Capivari, fazendo localizada em Capivari do Sul e que pertenceu durante cerca de dez anos a Teixeirinha e Mary Terezinha. O Rancho foi vendido em 1983 e, novavamente alguns anos mais tarde. Hoje é uma propriedade de 27 hectares pertencente a seu Jair, que transformou a fazenda numa pousada (o site para mais informações é www.ranchodocapivari.com). Em 5 de julho de 2005, a Prefeitura Municupal de Capivari do Sul inaugurou um marco na propriedade assinalando o ponto de onde as tropas de Garibaldi partiram para dar apoio à Revolução Farroupilha em Laguna, Santa Catarina. Deixo agora mais fotos tiradas pelo amigo Nilton Tavares em dezembro de 2007. Divirtam-se!

Vista da casa principal do Rancho


À esquerda, o galpão; à direita, uma casa grande com diversos quartos para hospedagem de artistas de filmes, amigos e músicos

Cozinha do Rancho, com destaque para a mobília


Vista interna da sala, com os móveis da época



O primeiro "rancho", construído antes das demais edificações


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MUNDO TEIXEIRINHA - Edição 35

>> 12 de jul. de 2008


Mundo Teixeirinha chegando de forma rápida e rasteira nesta semana. Ao trabalho!
Desafio pra valer
O Pedro Lopez quer saber em qual filme Mary e Teixeirinha aparecem cantando o "Desafio pra valer". Se não me engano, é na fita "A Quadrilha do Perna-Dura", de 1976.
Mary no Ratinho
A Cristina quer informações sobre a participação de Mary Terezinha no Programa do Ratinho (SBT) em 2005. Quem tiver algo sobre este dia, favor entrar em contato com o blog, pois eu só lembro de ter visto este programa de forma rápida e sem prestar muita atenção.
Qual é o disco?
O Juliano Cardoso manda uma lista pedindo pra que eu identifique em qual dos discos se encontram as seguintes canções:
- "Mocinho Aventureiro" - LP Mocinho Aventureiro
- "Filho injusto" - LP Doce Coração de Mãe
- "Quatro anos de ausência" - LP Última Tropeada
- "Saudoso carreteiro" - LP Volume de Prata
- "A vida do operário" - LP Doce Coração de Mãe
- "Até breve Angelita" - LP Volume de Prata
- "Eu ando errante" - LP Doce Coração de Mãe
- "Pobre solteirão" - LP Doce Coração de Mãe
- "Chegando de longe" - LP Chegando de Longe
- "Santana do Livramento" - LP Volume de Prata
- "Compadre Gildo" - 78RPM de 1983
- "Desafio Vasco X Flamengo" - 78 RPM não identificado
Parabéns
Ao Gabriel e a Fernanda por terem acertado a resposta do desafio. As fotos são mesmo do Rancho do Capivari e a matéria desta semana também!
Agradecimentos
Obrigado pelos recados e visitas. Um abraço especial para Augusto, Pedro Lopez, Juliano Cardoso, Rozelia Baptista, Fernanda Athayde, Celso, Elci dal Olmo, Tales Leotte, Gabriel Lopes, Rotiv e Cristina. Felicitades a todos e até semana que vem!

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RANCHO DO CAPIVARI - Parte I

“Comprei um rancho bem na beirada do rio / pra minha amada um lindo rancho construí / convidei ela pra madrinha de batismo / e pôs o nome Rancho do Capivari”. É assim a primeira estrofe de Rancho do Capivari, música gravada por Teixeirinha em 1978 e na qual o artista saudava um de seus xodós, a fazenda que ele e Mary Terezinha adquiriram em meados dos anos 1970.
O Rancho do Capivari (localizado no município de Capivari do Sul, próximo a Viamão) era, na época, uma propriedade com cerca de 170 hectares. De natureza exuberante e importância histórica (foi de lá que Garibaldi partiu com os lanchões em 1839, a fim de alcançar Laguna/SC), o local pertenceu a Teixeirinha e Mary até 1982. Durante estes anos, os artistas não apenas gravaram músicas em reverência à estância (como exemplos temos Lindo Rancho, Rancho do Capivari e Adeus Lindo Rancho), mas também investiram alguns milhares de cruzeiros valorizando a área com investimentos variados. A seguir, vamos conferir uma coletânea de fotos enviada pelo amigo Nilton José Tavares, que esteve no rancho em dezembro de 2007 e conferiu, de perto, o lugar. Em cada fotografia trago alguns comentários feitos pelo próprio Nilton.


Uma vista da churrasqueira do galpão. Puro conforto gaúcho...


Vista frontal do galpão

Cama que era usada por Teixeirinha


O Lindo Ranho propriamente dito - uma casa de sítio muito bem feita em tijolo a vista...



Um trapiche muito bem feito ao lado da casa principal que servia para pescarias...


Vista de um estúdio (esquerda) e um quiosque às margens do Rio Capivari


O Rio que margeia toda a propriedade.


Vista a esquerda do estúdio feito para compor às margens do Rio Capivari, a direita um quiosque com churrasqueira e toda estrutura para um bom churrasco...

Aguardem, semana que vem tem a parte II, com a continuação das fotos!

Todas as imagens são de autoria de Nilton José Tavares.

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QUEM ADIVINHA? ou OIGATÊ SEMANA CORRIDA!

>> 4 de jul. de 2008


Excepcionalmente esta semana, não teremos o "Mundo Teixeirinha" em virtude das muitas atividades de fim de semestre do blogueiro que vos escreve. Na semana que vem, volto com textos e com as respostas para todos os recadinhos deixados aqui no blog.


Ah, pra reparar a falta de tempo e do "Mundo..." fica um presentinho: quem adivinha onde e qual é o lugar que aparece na foto acima? Não valem respostas do amigo Nilton Tavares (autor da imagem) e nem daqueles a quem já mostrei a foto.


Na semana que vem eu conto tudo direitinho. O lugar, a história e mais uma porção de fotos!

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A ALMA DO NEGÓCIO

A serviço das Pilhas Everady, Teixeirinha aparece nos cartazes promocionais durante o filme "Ela tornou-se freira" (1972)

Antes de ser cantor de sucesso, Teixeirinha foi engraxate, feirante e até dono de uma barraca de tiro ao alvo, em Passo Fundo. Em todas estas ocasiões, o futuro “Rei do Disco” estava envolvido com o comércio, atividade da qual – de certa maneira – jamais se desligou.

Quando os louros da fama cobriram Teixeirinha, o dinheiro foi uma conseqüência natural. Milhões de discos vendidos, shows, programas no rádio e na televisão e outra infinidade de atividades engordaram rapidamente as contas bancárias do fenômeno gaúcho. Como comerciante que era, Vitor Mateus Teixeira logo entendeu que aquela fortuna poderia ser ainda maior se bem gerida e aplicada. E foi assim que ele adquiriu fazendas (não muitas, mas algumas), imóveis (os quais mantinha alugados) e, a partir de 1971, fundou sua própria companhia cinematográfica, a Teixeirinha Produções Artísticas.

De todos os investimentos do “Gaúcho Coração do Rio Grande”, o cinema é o que mais impressiona, mas deve ter sido, também, o que trouxe menos lucros. Como se sabe, os filmes de Teixeirinha tinham como intuito difundir a imagem do cantor pelo interior do Brasil, fazendo com que seu público – que não podia comprar discos, ou que não tinha condições de assistir o ídolo ao vivo – estivesse mais próximo do astro.

Para levar adiante a empreitada do cinema – que, ao final, não trazia grandes lucros financeiros, mas sim prestígio e contato ante o público – Teixeirinha recorreu aos seus dons de mercador desde cedo. A partir de sua segunda película – “Motorista sem limites”, produzido em 1969 em acordo com a Interfilms – a inserção do que hoje chamamos de merchandising tomaria conta das produções. Este era um recurso convencional no cinema brasileiro desde muitos anos e seria muito bem explorado pelo comerciante Teixeirinha.

Em “Motorista sem limites”, aparecem diversos “reclames” (assim eram chamados os comerciais naquela época). Por exemplo: postos de gasolina, apenas os Ipiranga; refrigerantes, só mesmo os Minuano. E os comerciais apareciam das mais esdrúxulas maneiras. Bastava um bar para que surgisse uma imensa placa mencionando o refresco Minuano. Era só ter algum carro no filme (e sempre haviam muitos!) e pronto: lá estavam os postos Ipiranga (no início) e, mais tarde, Shell (o próprio Teixeirinha teria um posto de gasolina da rede).

A cada filme, as propagandas eram mais freqüentes. Em “Ela tornou-se freira” (1972), surgiam as pilhas Everady, das quais Teixeirinha era garoto-propaganda ao lado de ninguém menos do que Luiz Gonzaga, o “Rei do Baião”. No caso das “pilhas do gato”, o curioso era perceber os slogans utilizados na campanha publicitária. Quando Teixeirinha se referia às baterias, sempre recorria a ditos gaúchos. Assim, as pilhas Everady duravam mais do que “praga de madrinha” ou do que “bronca de gago”. Ah, elas também falavam mais do que “papagaio com insônia”!

Com o tempo, os comerciais do rádio foram trazidos para o cinema. Em “Tropeiro Velho”, o Pó Pelotense (tradicional anunciante dos programas de Teixeirinha, que até hoje segue “na família”, patrocinando o “Querência Amada”, da Rádio Rural) roubou a cena sendo amplamente anunciado por Jimmy Pipiolo. Em “Teixeirinha a 7 Provas”, foi a vez da Infalivina (do mesmo laboratório Saúde, fabricante do Pó Pelotense) enfeitar um imenso balão que aparece nas tomadas finais do longa. Já em “A quadrilha do Perna Dura”, quem se sobressaiu foi o fortificante Kiotônico e a erva-mate Cultivada (“A erva-mate do Teixeirinha!”.

Nos filmes, a fórmula dos merchandisings era simples e incomodava a crítica especializada. Quando, por exemplo, o menino Teixeirinha se afasta do cemitério em que acabara de sepultar a mãe (no filme “Meu pobre coração de luto”), a tristeza da cena não impede que um outdoor imenso ocupe quase toda a tela com a mensagem “Manah, se plantando dá!”. Isso sem falar nas incontáveis “conversas de galpão” onde sempre sobram sacos com adubo Trevo e engradados de refrigerantes Minuano.

Se a crítica gostava ou não, ou mesmo se estas “incursões comerciais” eram cabíveis ou ridículas, o importante mesmo é que elas foram responsáveis por boa parte da continuidade do cinema de Teixeirinha. E é bom lembrar: apesar da aparente despretensão artística, a Teixeirinha Produções foi a única companhia cinematográfica ativa e com produções consecutivas fora do eixo Rio-São Paulo durante os anos 1970. Talvez tenhamos que agradecer aos refrigerantes Minuanos, às pilhas Everady e até à Infalivina por isso!


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PEÇA A LETRA

>> 29 de jun. de 2008

Atendendo à solicitação do André Pesa, vai a aí a letra de "Desafio", cantando por Teixeirinha e Mary Terezinha no LP "Bate, bate coração" da Chantecler (1965).

*

[Teixeirinha]
Meus ‘amigo’, estou chegando
Venho de cima da serra
Procurando um trovador
Aqui na face da Terra
No meu rodeio de trova
Torito baixo não berra

*

[Mary Terezinha]
Eu também estou chegando
Nesta hora encantadora
Venho vindo da fronteira
Na trova sou professora
Aceito o teu desafio
E vou te surrar de vassoura

*

[Teixeirinha]
Pra me surrar de vassoura
Se eu perder, quero uma vaia
Eu procuro um cantador
Que dê três ‘quadra’ na raia
Por castigo me aparece
Pra trovar um rabo de saia

*

[Mary Terezinha]
Pra trovar um rabo de saia
Sai daqui, petiço manco
Puxa a violinha e vem
Que tu vai no primeiro arranco
Trovador da tua marca
Costumo a dar de tamanco

*

[Teixeirinha]
Costuma a dar de tamanco
Sai daqui, Chica Pelanca
Te mando um mango nas ‘perna’
Tu sai que nem mula manca
Ô chinoquinha atrevida
Te quebro as ‘costa’ com a tranca

*

[Mary Terezinha]
Me quebra as ‘costa’ com a tranca
Sai daqui olho de boi
Não é que eu faça fogo
Credo em cruz, Deus me perdoe
Cantor de pouca tarimba
Dou um grito e já se foi

*

[Teixeirinha]
Dá um grito e já se foi
Não roubo nada do mundo
Sou lá do Planalto Médio
Gaúcho de Passo Fundo
Se eu perder pra esta porqueira
Até quero ficar corcundo

*

[Mary Terezinha]
Até quer ficar corcundo
Te viro num Lúcifer
Eu venho lá da fronteira
Sou gaúcha de Bagé
Esbarro na tua mesa
E derramo o teu café

*

[Teixeirinha]
Me derrama o meu café
Eu já faço um tempo feio
Pois eu vou lá em Bagé
Comer sal no teu rodeio
Te dar um toso no cabelo
E te cortar a gaita no meio

*

[Mary Terezinha]
Me corta a gaita no meio
Do rato eu faço um morcego
E quebro o teu violão
Acabo com teu achego
Vou lá no teu Passo Fundo
Pra te surrar de pelego

*

[Teixeirinha]
Vai me surrar de pelego
Duvido e faço chacota
Boto fogo no pelego
Pois eu não sou idiota
Te agarro pelo pescoço
E ponho no cano da bota

*

[Mary Terezinha]
Me põe no cano da bota
Não vou, tu não lava os ‘pé’
Te atiro a gaita por cima
E tu cai do teu pangaré
E depois ‘fizemo’ as ‘paz’
De Passo Fundo com Bagé

*

[Teixeirinha]
Passo Fundo com Bagé
Mais progresso e aliança
Mas tu, chinoca atrevida
Não me sai mais da lembrança
De te pegar outro dia
Ainda me resta esperança

*

[Mary Terezinha]
Sou ‘fronteirista’ de raça

[Teixeirinha]
Sou serrano de ‘retovo’

[Teixeirinha e Mary Terezinha]
‘Fizemo’ as ‘paz’, ‘vamo’ embora
Desculpe, querido povo
Qualquer dia nós voltamos
Aqui, pra brigar de novo

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ATENDENDO A PEDIDOS


Vai aí uma imagem divulgada no site ClicRBS, contendo a capa da Zero Hora de 5 de dezembro de 1985, dia em que Teixeirinha foi velado após ter falecido na noite anterior.

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MUNDO TEIXEIRINHA - Edição 34


Chegando um Mundo Teixeirinha gigante (graças a Internet, que finalmente chegou ao computador deste blogueiro que vos fala!) e cheio de novidades. Aproveitem!
Discomentando de dezembro

Atendendo aos pedidos do Tales, o LP do Discomentando de dezembro será “Quem é você agora...”. Com isso, fechamos o ano, com mais de dez discos analisados. Em breve abrirei vagas para os LPs do ano que vem!
Teixeirinha no Globo Esporte?
O Bruno me pede a reportagem de Teixeirinha para o Globo Esporte em 1984. Confesso que jamais vi ou ouvi algo referente a essa matéria e meu desconhecimento é total sobre o assunto. Se alguém souber alguma informação sobre, prenda o grito!
Mas, falando nisso...
Nesta semana, me deparei com um interessante vídeo no You Tube sobre o cinema no Rio Grande do Sul. A matéria, dividida em 4 vídeos, é dos anos 1980 e foi ao ar pelo programa RBS Notícias, da RBSTV. No primeiro vídeo (sobre os primórdios do cinema no Sul), existe uma entrevista interessantíssima com Teixeirinha. Vale a pena assistir, mas atenção: Teixeirinha só aparece na metade final da matéria. O endereço do vídeo é: http://br.youtube.com/watch?v=wZOEZFyJiUw
Os ritmos
O Augusto pede que eu fale um pouco dos diversos ritmos existentes na discografia de Teixeirinha. Vou fazer um texto especial sobre o assunto e posto o mais breve possível.
No mundo da música
O Rafael quer uma matéria sobre a relação entre Teixeirinha e outros cantores de sucesso nacional, como as duplas Tonico & Tinoco, Zico & Zeca e os cantores Luis Gonzaga e Herivelto Martins. Se possível, este será o texto da próxima semana!
Gaudério On-line
O Wallace deu a dica de um blog muito interessante no qual podem ser encontrados vários LPs de Teixeirinha remasterizados e para download. Sabemos que os fãs querem adquirir estes discos, mas também se sabe que praticamente inexistem CDs de Teixeirinha à venda no momento. É por isso que deixo aqui o endereço deste blog, o qual traz 25 discos do “Gaúcho Coração do Rio Grande”, incluindo o inédito “A filha de Iemanjá – Trilha Sonora do Filme”. Lembrando sempre: baixar músicas para uso doméstico e NÃO-COMERCIAL não consiste em crime. O que é proibida é a comercialização destes fonogramas. O endereço é http://gauderionline.blogspot.com/search/label/Teixeirinha
Discos no exterior
O Roberto deu uma ótima dica de dois discos de Teixeirinha que estão sendo vendidos em sites de raridades no exterior. Tratam-se de coletâneas lançadas há algum tempo e nas quais o cantor não aparece nas capas. Os sites são, no mínimo interessantes: http://cgi.ebay.com/TEIXEIRINHA-CORACAO-DE-LUTO-EP-45_W0QQitemZ330166194004QQcmdZViewItem e http://cgi.ebay.com/TEIXEIRINHA-LP-NEAR-MINT_W0QQitemZ330192814526QQcmdZViewItem#ebayphotohosting
Agradecimentos
O meu abraço a Nilton, Tales, Bruno, Augusto, Rafael, Elci, Wallace, Roberto, André e Fátima. O meu muito obrigado a todos e até semana que vem!

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O OUTRO TEIXEIRINHA

Em 4 de março de 1922, logo depois da famosa Semana de Arte Moderna, nasceu em São Paulo Elísio dos Santos Teixeira, conhecido na “Terra da Garoa” pelo apelido de Teixeirinha. Desde jovem, Teixeirinha gostava do futebol e em 1939 – aos 17 anos – ele ingressou nas categorias de base do São Paulo Futebol Clube. Começava ali uma das mais brilhantes carreiras do futebol paulista.

Menos de um ano depois de sua entrada no São Paulo, Teixeirinha já era um atuante ponta-esquerda. Velocíssimo, ele ficou marcado por sua principal jogada: corria junto à linha lateral e só virava a direita a poucos metros da linha de fundo. Dizem alguns que Teixeira não era um astro, mas que se destacava justamente pela regularidade, ou seja, não era o melhor, mas dificilmente tinha atuações ruins.

Para que se tenha uma idéia da importância de Teixeirinha para a história do São Paulo, basta dizer que ele dividiu espaço com Leônidas, Sastre e Remo, os grandes craques daquele período. Além disso, Teixeirinha é até hoje o terceiro maior artilheiro do São Paulo, com 183 gols. Aliás, falando em números, Elísio ostenta um recorde interessante: é o jogador que permaneceu mais tempo no tricolor paulista. Foram 16 anos e 4 meses, 18 temporadas seguidas, com 516 jogos, 309 vitórias, 102 empates e 105 derrotas! Pelo time do Morumbi, Teixeirinha conquistou 6 campeonatos paulistas (1943/45/46/48/49/53) e chegou a ser convocado para a Seleção. Não fosse a Segunda Guerra Mundial – que impediu a realização da Copa do Mundo – e o jogador teria defendido a pátria de chuteiras naquele evento.

Depois de tantos números positivos em relação ao São Paulo, não é de se duvidar do amor envolvendo Teixeirinha e o clube. O site Tricolor Mania destaca esta paixão da seguinte forma: “Poucos jogadores foram tão apaixonados pelo São Paulo quanto Teixeirinha. Foi o que teve carreira mais longa dentro do clube, quinze anos. Ao se retirar do Tricolor, tentou ainda jogar na Portuguesa Santista, porém um estranho fenômeno psicológico o impediu. Sentia-se mal vestindo outra camisa e abandonou de vez o futebol, foi ser revendedor comercial, negociando com madeiras”.

A aposentadoria de Teixeirinha pelo São Paulo aconteceu em 03/03/1956, quando ele contava 34 anos. Depois da experiência frustrada na Portuguesa Santista, ele abandonou o futebol, mas permaneceria na memória dos torcedores paulistas como um dos grandes da história do clube. Nos anos 1960, quando este Teixeirinha se tornou uma lenda, um outro Teixeirinha – igualmente campeão em sua profissão, e ainda mais conhecido – surgia para o mundo. Mas aí estamos tratando de um velho conhecido: o “Gaúcho Coração do Rio Grande”.

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MUNDO TEIXEIRINHA - Edição 33

>> 19 de jun. de 2008

Venho chegando com mais um Mundo Teixeirinha. Na semana passada, o laboratório de informática da UFRGS (de onde atualizo o blog) ficou sem luz e o "Mundo" não saiu. Agora vamos recuperar a conversa perdida, então!
CDs da Mary

O Lair me pergunta onde pode conseguir os CDs de Mary Terezinha. Confesso que perdi o endereço do site onde eles podiam ser adquiridos. Porém, não creio que seja difícil achá-los em livrarias evangélicas. E por um bom preço!

Teixeirinha morreu

Assim foi o título da matéria de capa da Zero Hora de 5 de dezembro de 1985. O Tales me pede mais informações sobre esta matéria (que não tenho, aliás). Vou ver o que posso fazer, mas já adianto que a ZH reservou neste dia um caderno especial com muitas informações sobre a vida, a obra e a morte do "Rei do Disco". Um pouco destas informações pode ser encontrado na matéria "Teixeirinha pediu gaita e violão", publicada na Zero Hora deste ano e postada aqui no blog há alguns meses (ver em Arquivo).

Mais um desafio

A Jéssica Augusto está de volta com seus desafios. Desta vez ela quer saber qual é a música em que constam os seguintes versos: "Tu não vai caçar sozinho / Eu vou levar a Julieta...". Essa é fácil! A música é Caçando Marrecão, lançada no LP "Lindo Rancho (Copacabana) em 1975. Nela, Teixeirinha conta sobre uma caçada em que participaram ele, Mary Terezinha e a dupla Zezinho e Julieta. Se a matança de fato ocorreu, aí são outros quinhentos...

Discomentando: próximas análises

Atendendo a pedidos de Fernanda Athayde e de uma postagem anônima, vou preencher os próximos meses com os LPs "Amor aos passarinhos", "Rio Grande de Outrora" e "Disco de Ouro". Porém, conforme o prometido (e pedido), antes deles falarei sobre outros dois discos: "Teixeirinha interpreta" e "Canta meu povo". O calendário dos "Discomentando" ficou assim:

Julho - Teixeirinha interpreta

Agosto - Canta meu povo

Setembro - Amor aos passarinhos

Outubro - Rio Grande de Outrora

Novembro - Disco de Ouro

O último mês do ano ainda está sem dono. Alguma sugestão?

Agradecimentos

Muito obrigado a todos os que participaram do blog com suas colaborações, voltem sempr e apareçam cada vez mais com suas novidades. Vocês são a única causa do sucesso desta página. Aos que deixaram recados, agradeço nominalmente: Viviane, Cristina, Marvan, Lair, Nilton, Tales, Jéssica, Fernanda. O meu abraço a todos vocês e até semana que vem com surpresas!


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