A MARCA T
>> 5 de jun. de 2008
Não é segredo de ninguém: Teixeirinha foi mais do que um cantor de sucesso. Era também um homem de negócios quase sempre rentáveis e milionários. Possuía apartamentos, carros, casas, fazendas, contas bancárias e, depois de 1971, a maior produtora de cinema da região sul do Brasil.
Depois que estourou como sucesso nacional, em 1960, o nome Teixeirinha tornou-se uma marca. E numa época em que, diga-se de passagem, tal atitude não era tão comum. Seus negócios começaram com a venda de shows e, logo depois, se estenderam à produção radiofônica. Já nestes primeiros anos, Teixeirinha gravava programas de rádio que eram vendidos para todo o país. Líderes de audiência, estas atrações recebiam milhares de cartas mensalmente. Na correspondência, notícias, pedidos (os mais variados) e elogios.
Na maioria das cartas recebidas pelo escritório que Teixeirinha abrira em Porto Alegre (tendo como endereço inicial a Galeria Di Primo Beck, na tradicional Rua da Praia), os remetentes cobravam atenção do artista. Ciente de que seu público era o grande combustível de seus empreendimentos, o cantor logo percebeu as necessidades de comunicar-se com ele não apenas através do rádio e das canções que gravava, mas também através da correspondência.
Depois que estourou como sucesso nacional, em 1960, o nome Teixeirinha tornou-se uma marca. E numa época em que, diga-se de passagem, tal atitude não era tão comum. Seus negócios começaram com a venda de shows e, logo depois, se estenderam à produção radiofônica. Já nestes primeiros anos, Teixeirinha gravava programas de rádio que eram vendidos para todo o país. Líderes de audiência, estas atrações recebiam milhares de cartas mensalmente. Na correspondência, notícias, pedidos (os mais variados) e elogios.
Na maioria das cartas recebidas pelo escritório que Teixeirinha abrira em Porto Alegre (tendo como endereço inicial a Galeria Di Primo Beck, na tradicional Rua da Praia), os remetentes cobravam atenção do artista. Ciente de que seu público era o grande combustível de seus empreendimentos, o cantor logo percebeu as necessidades de comunicar-se com ele não apenas através do rádio e das canções que gravava, mas também através da correspondência.
Não há como precisar quando surgiram as primeiras cartas padronizadas (correspondências com o mesmo conteúdo e enviadas para os fãs junto a pequenos cartões postais com imagens de Teixeirinha e Mary). O que se pode dizer é que no final dos anos 1960, Teixeirinha já começara a explorar seu nome enquanto marca nas cartas que remetia aos fãs. Num primeiro momento, as correspondências traziam em seu cabeçalho a mensagem “TEIXEIRINHA E MARY TEREZINHA – Artistas exclusivos da Rádio e Televisão Gaúcha de Porto Alegre” (posteriormente, o nome “Gaúcha” seria alterado para “Farroupilha”).
Mais tarde, entretanto, o escritório do cantor torna-se “Organização Teixeirinha” e os documentos emitidos por ele trazem este nome acompanhado de “Victor Mateus Teixeira”. Foi nesta época – entre os anos de 1970 e 1972 – que surgiu a Teixeirinha Produções Artísticas LTDA., empresa responsável não apenas pela produção dos filmes do artista, mas de todo o seu contato junto ao público (nas mais diversas formas).
Durante os pouco mais de dez anos de existência, a Teixeirinha Produções contou com dois logotipos. O primeiro – bastante simples, onde se vê apenas o nome “TEIXEIRINHA PRODUÇÕES” – aparece nos cartazes dos filmes “Ela tornou-se freira” (1972) e “Teixeirinha a 7 Provas” (1973). Já o segundo aparece pelos idos de 1975, e é composto de um “T” estilizado lembrando duas bandeiras contrapostas.
Não se sabe quem teria elaborado as marcas. Também não há certeza de que elas tenham sido utilizadas para outros fins além dos já mencionados (timbre das cartas e cartazes de filmes). De qualquer forma, os logotipos – apesar da simplicidade – constituíram-se na verdadeira “marca T”, superáveis apenas quando comparados com a marca maior de Teixeirinha: sua assinatura.
Atual logotipo da Fundação Teixeirinha
Em 1999 a marca Teixeirinha Produções Artísticas deu lugar a Fundação Vitor Mateus Teixeira. Com esta, uma nova marca – agora mesclando o violão com as cores da bandeira do Rio Grande do Sul – surgia, dando seqüência ao legado das marcas “T”.
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