O OUTRO TEIXEIRINHA
>> 29 de jun. de 2008
Em 4 de março de 1922, logo depois da famosa Semana de Arte Moderna, nasceu em São Paulo Elísio dos Santos Teixeira, conhecido na “Terra da Garoa” pelo apelido de Teixeirinha. Desde jovem, Teixeirinha gostava do futebol e em 1939 – aos 17 anos – ele ingressou nas categorias de base do São Paulo Futebol Clube. Começava ali uma das mais brilhantes carreiras do futebol paulista.
Menos de um ano depois de sua entrada no São Paulo, Teixeirinha já era um atuante ponta-esquerda. Velocíssimo, ele ficou marcado por sua principal jogada: corria junto à linha lateral e só virava a direita a poucos metros da linha de fundo. Dizem alguns que Teixeira não era um astro, mas que se destacava justamente pela regularidade, ou seja, não era o melhor, mas dificilmente tinha atuações ruins.
Para que se tenha uma idéia da importância de Teixeirinha para a história do São Paulo, basta dizer que ele dividiu espaço com Leônidas, Sastre e Remo, os grandes craques daquele período. Além disso, Teixeirinha é até hoje o terceiro maior artilheiro do São Paulo, com 183 gols. Aliás, falando em números, Elísio ostenta um recorde interessante: é o jogador que permaneceu mais tempo no tricolor paulista. Foram 16 anos e 4 meses, 18 temporadas seguidas, com 516 jogos, 309 vitórias, 102 empates e 105 derrotas! Pelo time do Morumbi, Teixeirinha conquistou 6 campeonatos paulistas (1943/45/46/48/49/53) e chegou a ser convocado para a Seleção. Não fosse a Segunda Guerra Mundial – que impediu a realização da Copa do Mundo – e o jogador teria defendido a pátria de chuteiras naquele evento.
Depois de tantos números positivos em relação ao São Paulo, não é de se duvidar do amor envolvendo Teixeirinha e o clube. O site Tricolor Mania destaca esta paixão da seguinte forma: “Poucos jogadores foram tão apaixonados pelo São Paulo quanto Teixeirinha. Foi o que teve carreira mais longa dentro do clube, quinze anos. Ao se retirar do Tricolor, tentou ainda jogar na Portuguesa Santista, porém um estranho fenômeno psicológico o impediu. Sentia-se mal vestindo outra camisa e abandonou de vez o futebol, foi ser revendedor comercial, negociando com madeiras”.
A aposentadoria de Teixeirinha pelo São Paulo aconteceu em 03/03/1956, quando ele contava 34 anos. Depois da experiência frustrada na Portuguesa Santista, ele abandonou o futebol, mas permaneceria na memória dos torcedores paulistas como um dos grandes da história do clube. Nos anos 1960, quando este Teixeirinha se tornou uma lenda, um outro Teixeirinha – igualmente campeão em sua profissão, e ainda mais conhecido – surgia para o mundo. Mas aí estamos tratando de um velho conhecido: o “Gaúcho Coração do Rio Grande”.
Menos de um ano depois de sua entrada no São Paulo, Teixeirinha já era um atuante ponta-esquerda. Velocíssimo, ele ficou marcado por sua principal jogada: corria junto à linha lateral e só virava a direita a poucos metros da linha de fundo. Dizem alguns que Teixeira não era um astro, mas que se destacava justamente pela regularidade, ou seja, não era o melhor, mas dificilmente tinha atuações ruins.
Para que se tenha uma idéia da importância de Teixeirinha para a história do São Paulo, basta dizer que ele dividiu espaço com Leônidas, Sastre e Remo, os grandes craques daquele período. Além disso, Teixeirinha é até hoje o terceiro maior artilheiro do São Paulo, com 183 gols. Aliás, falando em números, Elísio ostenta um recorde interessante: é o jogador que permaneceu mais tempo no tricolor paulista. Foram 16 anos e 4 meses, 18 temporadas seguidas, com 516 jogos, 309 vitórias, 102 empates e 105 derrotas! Pelo time do Morumbi, Teixeirinha conquistou 6 campeonatos paulistas (1943/45/46/48/49/53) e chegou a ser convocado para a Seleção. Não fosse a Segunda Guerra Mundial – que impediu a realização da Copa do Mundo – e o jogador teria defendido a pátria de chuteiras naquele evento.
Depois de tantos números positivos em relação ao São Paulo, não é de se duvidar do amor envolvendo Teixeirinha e o clube. O site Tricolor Mania destaca esta paixão da seguinte forma: “Poucos jogadores foram tão apaixonados pelo São Paulo quanto Teixeirinha. Foi o que teve carreira mais longa dentro do clube, quinze anos. Ao se retirar do Tricolor, tentou ainda jogar na Portuguesa Santista, porém um estranho fenômeno psicológico o impediu. Sentia-se mal vestindo outra camisa e abandonou de vez o futebol, foi ser revendedor comercial, negociando com madeiras”.
A aposentadoria de Teixeirinha pelo São Paulo aconteceu em 03/03/1956, quando ele contava 34 anos. Depois da experiência frustrada na Portuguesa Santista, ele abandonou o futebol, mas permaneceria na memória dos torcedores paulistas como um dos grandes da história do clube. Nos anos 1960, quando este Teixeirinha se tornou uma lenda, um outro Teixeirinha – igualmente campeão em sua profissão, e ainda mais conhecido – surgia para o mundo. Mas aí estamos tratando de um velho conhecido: o “Gaúcho Coração do Rio Grande”.
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