OURO DO MESMO QUILATE
>> 16 de jun. de 2007
Em 1964, Teixeirinha lançou o LP “Canarinho Cantador” pela gravadora Chantecler. O disco trazia, entre outros sucessos, uma música pra lá de especial: “Ouro do mesmo quilate”.
A milonga escrita e cantada por Teixeirinha mostra o quanto ele gostava do Uruguai, país onde sua música sempre foi bem aceita. Na letra, o “Rei do Disco” compara os uruguaios com os brasileiros, mostrando que os dois são povos ‘buenos’, sem luxo e, no fim, ouro do mesmo quilate.
Duas características de “Ouro do mesmo quilate” chamam a atenção: a primeira é o ritmo da milonga, tipicamente uruguaio e extremamente explorado por Teixeirinha em quase todos os seus discos. Particularmente nesta gravação, percebe-se o uso de poucos instrumentos. São notados com facilidade o violão, o acordeom e o pandeiro, elementos típicos deste ritmo.
A outra característica marcante em “Ouro do mesmo quilate” é a letra que explora o nome de quatorze departamentos do Uruguai, em especial daqueles que fazem fronteira com o Brasil. Teixeirinha conseguiu nesta canção rimar com os nomes dos departamentos uruguaios tal como fez com as cidades do Rio Grande do Sul em diversas outras canções. O resultado só podia ser a linda “Ouro do mesmo quilate”:
*
Milonga tu vai agora
Atravessar a fronteira
Vai lá na terra estrangeira
Ver o povo do Uruguai
Diga que eles não ‘sai’
Do peito deste gaúcho
Povo bueno e sem luxo
Pra vocês meus versos ‘vai’
Milonga, em Montevidéu
Diga para aquele povo
Pretendo voltar de novo
Para abraçar novamente
Quanta saudade se sente
Ao regressar o Brasil
Aquele povo gentil
Amigo de nossa gente
*
Em cada departamento
Tem uma linda cidade
Nos dá hospitalidade
O povo do interior
Artigas, jardim de flor
Por lá muitas ‘vez’ cantei
Fui adorado e adorei
Povo de tanto valor
Rio Branco, Melo e Chuy
Acegua e Rivera
Com o Brasil faz fronteira
Costumes de nosso pago
Toma o mesmo mate amargo
Igual Rio Grande do Sul
Tem o mesmo céu azul
No carinho o mesmo afago
*
Na Barra do Quarai
Trinta e Três e Maldonado
Taquarimbó afamado
Minas, Paysandu e Salto
Aonde o progresso é alto
Uruguai te quero bem
Quantas cidades tu tem
Sou convidado e não falto
És aí um Uruguai
País irmão do Brasil
Do mesmo céu de anil
Dois corações sem combate
Que no mesmo peito ‘bate’
Unidos pelo amor
Perfume da mesma flor
Ouro do mesmo quilate
A milonga escrita e cantada por Teixeirinha mostra o quanto ele gostava do Uruguai, país onde sua música sempre foi bem aceita. Na letra, o “Rei do Disco” compara os uruguaios com os brasileiros, mostrando que os dois são povos ‘buenos’, sem luxo e, no fim, ouro do mesmo quilate.
Duas características de “Ouro do mesmo quilate” chamam a atenção: a primeira é o ritmo da milonga, tipicamente uruguaio e extremamente explorado por Teixeirinha em quase todos os seus discos. Particularmente nesta gravação, percebe-se o uso de poucos instrumentos. São notados com facilidade o violão, o acordeom e o pandeiro, elementos típicos deste ritmo.
A outra característica marcante em “Ouro do mesmo quilate” é a letra que explora o nome de quatorze departamentos do Uruguai, em especial daqueles que fazem fronteira com o Brasil. Teixeirinha conseguiu nesta canção rimar com os nomes dos departamentos uruguaios tal como fez com as cidades do Rio Grande do Sul em diversas outras canções. O resultado só podia ser a linda “Ouro do mesmo quilate”:
*
Milonga tu vai agora
Atravessar a fronteira
Vai lá na terra estrangeira
Ver o povo do Uruguai
Diga que eles não ‘sai’
Do peito deste gaúcho
Povo bueno e sem luxo
Pra vocês meus versos ‘vai’
Milonga, em Montevidéu
Diga para aquele povo
Pretendo voltar de novo
Para abraçar novamente
Quanta saudade se sente
Ao regressar o Brasil
Aquele povo gentil
Amigo de nossa gente
*
Em cada departamento
Tem uma linda cidade
Nos dá hospitalidade
O povo do interior
Artigas, jardim de flor
Por lá muitas ‘vez’ cantei
Fui adorado e adorei
Povo de tanto valor
Rio Branco, Melo e Chuy
Acegua e Rivera
Com o Brasil faz fronteira
Costumes de nosso pago
Toma o mesmo mate amargo
Igual Rio Grande do Sul
Tem o mesmo céu azul
No carinho o mesmo afago
*
Na Barra do Quarai
Trinta e Três e Maldonado
Taquarimbó afamado
Minas, Paysandu e Salto
Aonde o progresso é alto
Uruguai te quero bem
Quantas cidades tu tem
Sou convidado e não falto
És aí um Uruguai
País irmão do Brasil
Do mesmo céu de anil
Dois corações sem combate
Que no mesmo peito ‘bate’
Unidos pelo amor
Perfume da mesma flor
Ouro do mesmo quilate
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