CHANTECLER: O PRIMEIRO A SER OUVIDO!
>> 22 de jun. de 2007
Em 26 anos de carreira artística, Teixeirinha passou por três gravadoras diferentes. Em duas delas – Copacabana e Continental – o Rei do Disco gravou alguns de seus grandes clássicos. Foi, porém, na Chantecler que ele se tornou um dos artistas mais populares do Brasil.
A Chantecler nasceu em 1957 como mais um investimento do grupo paulista Cássio Muniz S/A. A firma Cássio Muniz – na época com quase um século de experiência no ramo comercial – situava-se no centro da capital paulista, mais exatamente na Praça da República, 309. Entre suas atividades, ela representava e distribuía os discos RCA Victor. Contudo, quando a RCA passou a funcionar por conta própria, a empresa paulista optou por produzir seus próprios discos. Nascia então a Discos Chantecler.
O primeiro endereço da gravadora Chantecler foi na Av. Rio Branco, onde funcionavam estúdios de gravação, estoque e toda a parte administrativa, da divulgação às vendas. Todo o processo de produção dos discos era realizado pela gravadora, com exceção da prensagem, que era feita pela RCA Victor e Gravações Elétricas S/A – Continental. Naquela época os discos eram prensados nos formatos 78RPM, 45 RPM e 33RPM (Long Play).
Naquela época inicial, a Chantecler contava com três selos para os discos Long Play. Um selo era destinado à música clássica. O outro, com a sigla CMG (Cássio Muniz Gravações), era destinado às músicas populares. Já o terceiro selo era o PTJ, voltado para o chamado “gênero sertanejo”. Sob a sigla PTJ (que significava Palmeira, Teddy e Jairo – Diogo Muleiro, Teddy Vieira e Jairo de Almeida – diretores da gravadora) formou-se o selo Sertanejo, pelo qual Teixeirinha realizou sua primeira gravação em 1958. Segundo consta, a Chantecler já era uma empresa bem estabelecida nesta época. Contudo, com o sucesso de “Coração de Luto” em 1960, a gravadora precisou de mais espaço e investimentos.
Quando Teixeirinha estourou para todo Brasil como fenômeno musical, a Chantecler mudou-se para a Rua Aurora, 1011. Com a mudança, renovou-se também a diretoria, que passou à responsabilidade de Biaggio Baccarin – hoje um dos maiores conhecedores da obra de Teixeirinha. Com foco no gênero regional, a gravadora teve em seu elenco nomes como Waldick Soriano, Joelma, Tonico e Tinoco, Demônios da Garoa e outros. Também não revelou apenas Teixeirinha. Começaram nos microfones da Chantecler os cantores Reginaldo Rossi, Francisco Petrônio, Juca Chaves e até Sérgio Reis.
Na Chantecler, Teixerinha esteve durante dois momentos distintos. No primeiro período, entre 1957 e 1967, gravou inúmeros discos de 78RPM e pelo menos 16 LPs. Algumas gravações antológicas são deste período: “Coração de Luto”, “Tordilho Negro”, “Obrigado Doutor”, por exemplo. Depois de passar por outras gravadoras, Teixeirinha retornou à Chantecler em 1979, gravando mais 15 LPs. Nesta segunda permanência, contudo, a gravadora já não pertencia mais à empresa Cássio Muniz. Isto porque, em meados dos anos 1970, a Chantecler foi absorvida pela Continental, outra gravadora com força no gênero regional.
Na segunda fase de Teixeirinha na Chantecler, foram gravadas algumas de suas músicas mais sentimentais, incluindo aquelas que antecederam sua morte. Entre as gravações imortalizadas estão “A morte não marca hora” e “Amor aos passarinhos”. A Chantecler foi responsável pelo último disco em vida de Teixeirinha, em 1985. Com a morte do cantor, as gravadoras logo se apressaram em reeditar sua obra. Neste ponto, a Chantecler foi privilegiada, pois contava com as principais gravações do Rei do Disco.
Em 1994 a Discos Continental-Chantecler foi adquirida pela Warner Music do Brasil. No mesmo ano, chegaram às lojas os primeiros CDs de Teixeirinha, coletâneas que logo se tornaram campeãs de vendagem. Segundo a Associação Brasileira dos Produtores de Discos (ABPD), o CD “Os grandes sucessos de Teixeirinha” recebeu o prêmio Disco de Platina pela importante marca de 250 mil exemplares vendidos. Outras coletâneas vieram posteriormente, completando a obra do “Gaúcho Coração do Rio Grande” em mídia digital.
A Chantecler foi importante na carreira de Teixeirinha especialmente por dois motivos: primeiro, porque lhe proporcionou a primeira oportunidade para que gravasse um disco. Segundo, porque foi a gravadora que – segundo o próprio Teixeirinha – melhor o compreendia. Foi na Chantecler que Teixeirinha e Mary Terezinha se tornaram dois ícones da música regional brasileira. Por isso mesmo, a gravadora sempre teve por eles um grande carinho e amizade, comprovados pelas inúmeras homenagens prestadas a Teixeirinha em vida e depois de sua morte.
A Chantecler nasceu em 1957 como mais um investimento do grupo paulista Cássio Muniz S/A. A firma Cássio Muniz – na época com quase um século de experiência no ramo comercial – situava-se no centro da capital paulista, mais exatamente na Praça da República, 309. Entre suas atividades, ela representava e distribuía os discos RCA Victor. Contudo, quando a RCA passou a funcionar por conta própria, a empresa paulista optou por produzir seus próprios discos. Nascia então a Discos Chantecler.
O primeiro endereço da gravadora Chantecler foi na Av. Rio Branco, onde funcionavam estúdios de gravação, estoque e toda a parte administrativa, da divulgação às vendas. Todo o processo de produção dos discos era realizado pela gravadora, com exceção da prensagem, que era feita pela RCA Victor e Gravações Elétricas S/A – Continental. Naquela época os discos eram prensados nos formatos 78RPM, 45 RPM e 33RPM (Long Play).
Naquela época inicial, a Chantecler contava com três selos para os discos Long Play. Um selo era destinado à música clássica. O outro, com a sigla CMG (Cássio Muniz Gravações), era destinado às músicas populares. Já o terceiro selo era o PTJ, voltado para o chamado “gênero sertanejo”. Sob a sigla PTJ (que significava Palmeira, Teddy e Jairo – Diogo Muleiro, Teddy Vieira e Jairo de Almeida – diretores da gravadora) formou-se o selo Sertanejo, pelo qual Teixeirinha realizou sua primeira gravação em 1958. Segundo consta, a Chantecler já era uma empresa bem estabelecida nesta época. Contudo, com o sucesso de “Coração de Luto” em 1960, a gravadora precisou de mais espaço e investimentos.
Quando Teixeirinha estourou para todo Brasil como fenômeno musical, a Chantecler mudou-se para a Rua Aurora, 1011. Com a mudança, renovou-se também a diretoria, que passou à responsabilidade de Biaggio Baccarin – hoje um dos maiores conhecedores da obra de Teixeirinha. Com foco no gênero regional, a gravadora teve em seu elenco nomes como Waldick Soriano, Joelma, Tonico e Tinoco, Demônios da Garoa e outros. Também não revelou apenas Teixeirinha. Começaram nos microfones da Chantecler os cantores Reginaldo Rossi, Francisco Petrônio, Juca Chaves e até Sérgio Reis.
Na Chantecler, Teixerinha esteve durante dois momentos distintos. No primeiro período, entre 1957 e 1967, gravou inúmeros discos de 78RPM e pelo menos 16 LPs. Algumas gravações antológicas são deste período: “Coração de Luto”, “Tordilho Negro”, “Obrigado Doutor”, por exemplo. Depois de passar por outras gravadoras, Teixeirinha retornou à Chantecler em 1979, gravando mais 15 LPs. Nesta segunda permanência, contudo, a gravadora já não pertencia mais à empresa Cássio Muniz. Isto porque, em meados dos anos 1970, a Chantecler foi absorvida pela Continental, outra gravadora com força no gênero regional.
Na segunda fase de Teixeirinha na Chantecler, foram gravadas algumas de suas músicas mais sentimentais, incluindo aquelas que antecederam sua morte. Entre as gravações imortalizadas estão “A morte não marca hora” e “Amor aos passarinhos”. A Chantecler foi responsável pelo último disco em vida de Teixeirinha, em 1985. Com a morte do cantor, as gravadoras logo se apressaram em reeditar sua obra. Neste ponto, a Chantecler foi privilegiada, pois contava com as principais gravações do Rei do Disco.
Em 1994 a Discos Continental-Chantecler foi adquirida pela Warner Music do Brasil. No mesmo ano, chegaram às lojas os primeiros CDs de Teixeirinha, coletâneas que logo se tornaram campeãs de vendagem. Segundo a Associação Brasileira dos Produtores de Discos (ABPD), o CD “Os grandes sucessos de Teixeirinha” recebeu o prêmio Disco de Platina pela importante marca de 250 mil exemplares vendidos. Outras coletâneas vieram posteriormente, completando a obra do “Gaúcho Coração do Rio Grande” em mídia digital.
A Chantecler foi importante na carreira de Teixeirinha especialmente por dois motivos: primeiro, porque lhe proporcionou a primeira oportunidade para que gravasse um disco. Segundo, porque foi a gravadora que – segundo o próprio Teixeirinha – melhor o compreendia. Foi na Chantecler que Teixeirinha e Mary Terezinha se tornaram dois ícones da música regional brasileira. Por isso mesmo, a gravadora sempre teve por eles um grande carinho e amizade, comprovados pelas inúmeras homenagens prestadas a Teixeirinha em vida e depois de sua morte.
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